A Dacia é uma das marcas que mais tem crescido ao longo dos últimos anos. Percebida inicialmente como uma marca de baixo custo, essa ideia tem vindo a cair gradualmente, dispondo hoje de uma gama em que a relação custo/benefício é tremenda. Um dos segredos para o crescimento passa pelo design, mais atual e apelativo, numa tendência que irá ter continuidade com os próximos modelos.

Marca líder entre os clientes particulares num mercado em que isto representa apenas cerca de 20% do total (a predominância do setor empresarial – frota e rent-a-cars – tem vindo a alargar-se), a Dacia está em Portugal há 15 anos e tem atravessado um percurso de crescimento acentuado, oferecendo aquilo que denomina de valor justo e acessível para o que é essencial.

Com modelos que abrangem soluções com motor de combustão, híbrido e a GPL, o próximo ano vai ser marcado pelo lançamento do novo Duster, SUV que chegará a Portugal em maio, prometendo dar seguimento a uma história de sucesso dentro da Dacia. Efetivamente, a simplicidade e arrojo deste SUV traduziu-se num dos primeiros grandes sucessos da marca romena na Europa.

Mas, o ‘ataque’ ao mercado europeu irá contar ainda com o novo Spring, que chegará também em meados de 2024, sendo preciso esperar até 2025 para se ver nas estradas o novo Bigster, um SUV de maiores dimensões que irá colocar a Dacia num novo patamar.

Central para todo este progresso é o design. Magali Gouraud-Borgers, chefe de Design de interiores da Dacia, é perentória em garantir que esta transformação da marca do Grupo Renault assenta naquela que é a nova identidade, desde logo com um novo logótipo, hoje transversal a todos os modelos, a incitar, desde logo, à simplicidade. Sem cromados, tal como nos automóveis, para fazer a ponte para uma ideia de maior sustentabilidade.

O design pode servir também de pilar fundamental para a simplicidade funcional. O melhor exemplo desse atributo passa por aquilo que Gouraud-Borgers define como uma lógica de tentar fazer melhor com cada vez menos ou, noutro termo mais atual, o ‘ecosmart’, que concilia a inteligência ecológica com a económica. Um dois-em-um que tem como resultado o novo sistema YouClip, um pequeno dispositivo versátil e multifacetado que permite a aplicação a diferentes acessórios (de série ou comprados separadamente) para maior funcionalidade.

Na prática, o YouClip é um dispositivo que imita a lógica de um clipe, como o próprio nome indica, permitindo a acoplagem de outros acessórios, tanto para o habitáculo, como para a bagageira, podendo suportar até 10 kg de peso. Recorrendo a diferentes adaptadores, o YouClip permitirá fixar objetos como smartphones, tablets, luzes suplementares, ganchos ou suporte para bebidas, num autêntico ‘canivete suíço’ que preenche vários requisitos.

Há vida no exterior

Estas ideias de simplicidade funcional foram apresentas, em primeiro lugar, no Manifesto Concept, um protótipo revelado no ano passado e que mostra o caminho de sustentabilidade, baixo peso e soluções inteligentes para os futuros modelos da marca, desde logo com um número cada vez maior de materiais sustentáveis.

Nesse mesmo contexto de simplicidade, o design jovial tem outro peso ao incentivar a uma utilização mais virada para o espírito ‘outdoor’ e da aventura, com o novo Duster a ser um bom exemplo desse conceito mais abrangente. Sobretudo, no nível de equipamento Extreme, que acentua a robustez no exterior e no interior, recorrendo ao tal ‘ecosmart’, que pode ser visto também no recurso a revestimentos mais fáceis de limpar ou à prova de água.

Ainda quanto ao Duster de nova geração, a atenção ao design procurou salientar essa mesma ideia de irreverência e robustez, com maior atenção às proporções e menos elementos decorativos, nomeadamente, os cromados, que desaparecem de vez na Dacia, em linha com o seu manifesto mais ecológico. O interior fica marcado também pelo espaço disponível e pelo tablier e consola central de elevada funcionalidade, nomeadamente, com áreas multifuncionais entre os dois bancos dianteiros. A conectividade, cada vez mais essencial, depende de um ecrã central tátil de 10”, secundado por comandos hápticos, que a Dacia ainda considera relevantes.

Por último, além do design, há ainda a vertente da motorização, com o novo Duster a dispor de tecnologia Full Hybrid de 140 CV que já é conhecida de outros modelos do Grupo Renault, mas que permitirá baixar a pegada ambiental da companhia.

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