Desde o seu lançamento em 2016 que o SUV espanhol trouxe para a marca um aumento significativo das vendas (mais de 300.000 unidades vendidas), afirmando-se como um modelo desportivo e funcional em igual medida, sendo acompanhando posteriormente por mais dois SUV de diferentes dimensões, o Arona e o Tarraco, naquela que foi uma ofensiva SUV da marca de Barcelona.
O primeiro ponto a considerar é o estilo, que foi ligeiramente mudado, incluindo mesmo uma alteração no comprimento, crescendo 18 mm para 4381 mm graças aos novos para-choques, sem alterar a largura (1841 mm) e altura (1615 mm) do atual modelo. Na dianteira, destaque para a nova grelha e para os faróis redesenhados que dão uma aparência mais larga ao Ateca. Na traseira, a atualização foi mais expressiva, com os para-choques mais esculpidos a enfatizarem a sua largura, com farolins Full LED e indicadores de mudança de direção dinâmicos (nos níveis de equipamento FR e Xperience), além de novas coberturas nas saídas de escape. Mudança complementar é a designação ‘Ateca’ em escrita ‘manual’.
A nível de equipamentos, a SEAT destaca a inclusão de novos níveis FR e FR Sport, além do Xperience, que se foca numa utilização mais fora da estrada. As jantes variam entre as 17 e as 19 polegadas, dispondo também de novos desenhos. O equipamento FR distingue-se ainda mais pelo visual desportivo, como a grelha dianteira, para-choques, grelha dos faróis de nevoeiro e capas dos retrovisores e saídas de escape em cinzento mate Cosmo Grey Matte. A palete de cores disponíveis aumenta para dez, das quais duas sólidas e oito metalizadas.
No interior, há uma aposta na digitalização, com a tecnologia de infoentretenimento de última geração que incorpora um novo interface de utilização e surge reposicionado na consola central com ecrãs de dois tamanhos possíveis consoante o nível de equipamento – 8.25” ou 9.2”. A tecnologia Full Link, que permite acesso sem fios aos sistemas Android Auto e Apple CarPlay, carregamento wireless dos smartphones e funções online com aplicações a bordo que incrementam a experiência de utilização do Ateca. O condutor dispõe de instrumentação digital (SEAT Digital Cockpit) de 10.25”.
O renovado sistema de infoentretenimento permite, também, comandos por voz, bastando ativá-lo através da frase ‘Hola Hola’. As tomadas USB passam a ser de Tipo C, havendo duas à frente e duas na consola central para os passageiros dos bancos traseiros. Um cartão integrado eSIM permite conectividade online constante bem como a chamada de emergência em caso de acidente ou avaria. Em caso de acidente, os serviços de socorro são imediatamente alertados da posição GPS do veículo, tipo de motor e número de passageiros a bordo.Por fim, há também uma aplicação para interação remota com o veículo, a SEAT Connect App, que permite ao condutor controlar uma série de funcionalidades online, como a posição do veículo, dados das viagens anteriores, autonomia de combustível, encerramento das portas, estabelecer alertas de condução e velocidade ou alerta para caso de roubo.
O habitáculo apresenta ainda melhorias ao nível dos revestimentos e da construção, com a introdução de novos desenhos dos painéis das portas e dos materiais, a par de pontos ao longo dos mesmos. O volante tem também um novo desenho e revestimento em pele. O banco do condutor pode ser elétrico com ajuste de oito vias, com função de memória (também aplicável nos espelhos retrovisores), o que garante sempre uma posição de condução ajustada. Por fim, o interior conta ainda com acabamentos matizados nas saídas de ar da climatização, alavanca da caixa e do sistema de infoentretenimento, com iluminação ambiente também possível.
As tecnologias de assistência à condução também foram revistas, integrando agora o Cruise Control Preditivo Adaptativo, Assistentes Laterais e de Saída de um lugar de estacionamento e Travagem Autónoma de Emergência.
A gama de motores também foi revista, apostando numa tónica mais eficiente, quer nas unidades a gasolina (TSI), quer nas Diesel (TDI), embora nem todos os mercados possam receber a integralidade da gama.
Nos motores a gasolina, a aposta começa com o bloco 1.0 TSI de três cilindros com 110 CV de potência e caixa manual de seis velocidades, dispondo de um turbo de geometria variável e ciclo de combustão Miller para maior eficiência, já que este último permite otimizar o controlo de abertura das válvulas para ajuste mais preciso do processo de combustão. Assente na mesma arquitetura de três cilindros e 1.0 litros, há ainda unidade de 115 CV também com caixa manual.
Depois, há o mais potente 1.5 TSI de 150 CV, disponível tanto com caixa manual de seis velocidades, como automática de dupla embraiagem (DSG), dispondo de tecnologia de gestão ativa de cilindros para adaptar o funcionamento do motor consoante a carga no acelerador. No topo da gama encontra-se o 2.0 TSI de 190 CV de potência, caixa DSG e sistema de tração integral 4Drive com programa de condução para fora de estrada.
Todas as motorizações turbodiesel passam a incluir um sistema de doseamento duplo de AdBlue de forma a reduzir as emissões de NOx em comparação com a anterior geração.
Gasolina
1.0 TSI 110PS, manual
1.0 TSI 115PS, manual
1.5 TSI 150PS, DSG
2.0 TSI 190PS, DSG & 4Drive
Diesel
2.0 TDI 115PS, manual
2.0 TDI 150PS, manual
2.0 TDI 150PS, DSG
2.0TDI 150PS, DSG & 4Drive
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