Concebido integralmente como um desportivo elétrico que pretende ser mais exuberante e apaixonante de conduzir, confiando por isso numa solução de duplo motor elétrico que alterna a sua potência entre os 448 kW/609 CV em modo ‘Normal’ e os 478 kW/650 CV em modo ‘N Grin Boost’, que incrementa a potência e coloca todos os sistemas do veículo no modo dinâmico durante um curto espaço de tempo. A bateria tem uma capacidade de 84 kWh.
Sobretudo, o IONIQ 5 N foi criado com o intuito de reforçar os três pilares de performance da gama N: ‘Corner Rascal’ (adepto de curvas), ‘Racetrack Capability’ (capacidade para entusiasmar em pista) e ‘Everyday Sportscar’ (desportivo para o dia-a-dia), tirando partido de tecnologias criadas para o desporto motorizado e de anos de desenvolvimento do modelo eletrificado, cuja base é a Plataforma Modular Global Elétrica (E-GMP).
Além dos motores elétricos que lhe permitem beneficiar de tração integral, o chassis do IONIQ 5 N foi reforçado com diversas melhorias, recebendo 42 pontos de soldadura adicionais e 2,1 metros de adesivos suplementares para uma maior rigidez em curva. A montagem do motor e da bateria foi reforçada, enquanto os subquadros dianteiro e traseiro do chassis são melhorados para uma maior rigidez lateral.
Mas, quando se aborda o tema da sonoridade, o IONIQ 5 N também não desaponta, oferecendo então três estilos inseridos no sistema N Active Sound+, que permitem então variar o som que emite para o interior e para o exterior. O modo silencioso é expectável, tratando-se de um automóvel 100% elétrico, mas a Hyundai oferece outras variantes sonoras, sendo as ‘Evolution’ e ‘Supersonic’, que são mais vocacionadas para o ideal elétrico mais comum.
Mas é a variante ‘Ignition’ que mais sorrisos traz para quem aprecia os ‘velhos’ motores de combustão interna, já que replica a sonoridade de um motor da gama N de combustão, com as inerentes passagens de caixa e, inclusive, o ‘borbulhar’ tradicional das reduções de caixa na aproximação a um semáforo vermelho. Ou seja, um modo que pretende manter o elo sensorial de ligação aos desportivos mais antigos.
Não deixam de ser efeitos de programação eletrónica e ‘truques’ de altifalantes, mas a Hyundai acredita que esta poderá ser uma forma de aumentar o apreço dos entusiastas dos automóveis desportivos de motor de combustão para a era da eletrificação.
