120 anos de história Opel num texto curto e rápido de ler. A não perder!

12/04/2020

A excelência da sua engenharia, o seu verdadeiro fascínio por automóveis de construção sólida, a sua atenção especial às questões de funcionalidade, qualidade e fiabilidade, e o seu design arrojado e requintado são os pilares em que a Opel tem assentado os seus 120 anos de sucessos.

A sua história está ligada a constantes inovações, que tornaram a marca alemã numa referência no setor automóvel europeu, como pioneira na integração dos mais avançados conceitos tecnológicos em modelos de produção em série.

Atualmente, a Opel continua a reinventar e a enriquecer esses princípios com a paixão e a mentalidade inovadora que a caracteriza. A marca é, assim, referência em avanços tecnológicos como, por exemplo, os sistemas inteligentes de faróis de matriz LED, os bancos desportivos ergonómicos AGR, os seus sistemas de assistência à condução e os seus motores altamente eficientes. Além disso, foi referência no domínio GPL (Gás de Petróleo Liquefeito ou Auto Gás), fruto do seu compromisso de manter o absoluto respeito pelo habitat e pelo cumprimento das normas ambientais.

No entanto, essa hiperatividade não é de agora. Ao longo dos seus 120 anos de história, a marca alcançou feitos tecnológicos que influenciaram todo o setor automóvel europeu e que contribuíram, decisivamente, para tornar mais fácil o quotidiano dos condutores:

Opel Patent-Motorwagen System-Lutzmann 1899

O motor do Patent Motorwagen. Primeiro automóvel na história da Opel, este modelo era um descapotável que foi lançado no mercado nos finais do século XIX. Só que em 1902 os clientes procuravam mais potência. A resposta da Opel traduziu-se no maior avanço em matéria de desenvolvimento de motores, tanto em termos de simplicidade do seu mecanismo, como pela robustez da sua construção. Esta mecânica de dois cilindros desenvolvia uma potência de 12 cv, permitindo alcançar os 45 km/h, uma velocidade vertiginosa para a época.

A suspensão síncrona. Este design alternativo de uma suspensão dianteira sem eixo foi apresentado na Feira Comercial de Berlim de 1934. Permitia que os buracos na estrada não se sentissem dentro do veículo.

O “6 em linha”. Este avanço confirmou a ideia da Opel de impulsionar a democratização das tecnologias de elevada qualidade. As berlinas “KAD” – Kapitän, Admiral e Diplomat – e o coupé Monza, integravam um refinado motor de 6 cilindros em linha, que proporcionava sensações imbatíveis.

Um design diferenciador no Opel Diplomat. Este modelo da marca contava com uma solução avançada em termos de motorização e de chassis. Foi um projeto em que o eixo de união das rodas não suportava o diferencial, permitindo combinar as vantagens da aplicação de um eixo rígido com os benefícios de um sistema de rodas independentes. O eixo De Dion une-se a cada roda traseira através da sua mola e de um amortecedor telescópico, descrevendo uma curva para suportar o diferencial. Este encontra-se, por isso, unido ao quadro, fazendo parte da massa suspensa. Ao contrário, num eixo rígido normal, o diferencial encontra-se sobre o eixo e faz parte, com ele, da massa não suspensa.

105 CV num modelo compacto. Em 1975, a Opel fez uma declaração de intenções ao dotar o Kadett, um modelo compacto, de um motor de 105 CV, permitindo-lhe acelerar dos 0 aos 100 km/h em 10,2 segundos.

Alcançava uma velocidade máxima de 184 km/h, resultado que, mais tarde, com o motor 2.0 litros, lhe permitiu chegar aos 190 km/h. Era um modelo destinado a um condutor médio mais desportivo. Esta inovação também incluía um chassis mais evoluído, que permitia gerir, com eficácia, a elevada potência do motor.

Mais segurança com o chassis DSA no eixo traseiro. Ao aumentar a potência do motor, a Opel também teve que aumentar a segurança. Para tal, nos modelos Omega 3000 e Omega 3000 24V, os engenheiros da Opel instalaram um sistema de suspensão traseira ‘multi-link’, solução baseada num chassis de segurança DSA, adaptada a todas as faixas de velocidade.

Resistência aerodinâmica. Quando surge em 1970, o Manta partilha a tecnologia com o Ascona, enquanto o Calibra pede emprestada ao Vectra a sua tecnologia, a partir de 1989. O Calibra Turbo 4×4 ascende ao topo como campeão do mundo no domínio da aerodinâmica (com um Cx de 0,26), disponibiliza 204 cv e oferece as mesmas prestações de outros veículos desportivos comercializados ao dobro do seu preço.

FlexRide. A partir de 2008, a Opel incorporou este componente nos modelos dos seus catálogos, para um maior prazer de condução e segurança. Alcançou tal objetivo com um chassis em que o condutor podia ajustar a dinâmica de condução de acordo com as suas próprias preferências, selecionando o modo ‘Normal’, ‘Sport’ ou ‘Tour’. Inicialmente reservado para o topo de gama Insignia, alargar-se-ia, um ano depois, à nova geração do Astra, naquela que foi uma verdadeira estreia no segmento compacto.

O máximo em precisão. O Opel Insignia sublinha, atualmente, o domínio máximo em matéria de precisão e do prazer de condução, através da sua versão mais desportiva, o topo de gama GSi. Também nesta versão conta, de série, com o chassis FlexRide mais desenvolvido. Além disso, o modelo incorpora o sistema de tração integral Twinster, que substitui o diferencial convencional no eixo traseiro por duas embraiagens, as quais podem controlar, em frações de segundo, o binário transmitido individualmente a cada roda traseira. Dependendo da situação de condução, cada roda acelera por si, independentemente das condições da estrada ou das condições climatéricas.

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