A responsabilidade, aponta Bastian Bogenschultz, do planeamento de compactos da divisão desportiva da Mercedes-Benz, é das normas antirruído da União Europeia, que irão apertar a malha no futuro de forma a reduzir a poluição sonora, mas os veículos fora do Velho Continente também deverão conhecer restrições.
Em declarações proferidas no site australiano Motoring.com.au, aquele responsável aponta o dedo às normas comunitárias, fazendo com que esta medida tenha repercussões para os modelos vendidos noutros mercados.
“[A mudança] é resultado dos regulamentos europeus. Podemos [desenhar escapes distintos para mercados diferentes], mas é demasiado dispendioso fazê-lo para cada mercado diferente. É muito difícil”, concede Bogenschutz, que admite optar por uma técnica mais fácil, mas nem por isso mais agradável para os amantes de carros desportivos, algo que já está presente nalguns dos modelos atuais – um atuador de som, capaz de amplificar a sonoridade do escape a bordo no modo mais desportivo de condução.
“As normas estavam a tornar-se bastante difíceis para que o som resulte simplesmente do sistema de escape. Por isso, acrescentámos a sonoridade AMG de performance pura, no qual pegamos no som real do escape, o pulsar do som real e movemo-lo para dentro do carro. Funciona em conjunto com o sistema de escape”, aponta aquele técnico da marca alemã.
Uma das questões difíceis de contornar com as novas regras de poluição sonora na Europa é que os veículos são avaliados de acordo com a sua nota mais alta, ou seja, em modo de condução mais agressivo, que no caso dos AMG é o ‘Race’.
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