Uma coisa que se nota nesta lista é que nenhum destes voos mais longos é operado por uma companhia aérea europeia (são todas americanas, dos países árabes, ou da orla do Pacífico), a apenas liga uma cidade europeia a um ponto longínquo do planeta. A principal preocupação destes voos tem sido ligar centros de negócios que antigamente obrigariam a fazer escalas constantes, mas agora já é possível viajar diretamente da Europa para a Austrália, do Médio Oriente para a Nova Zelândia, do Médio Oriente para a costa oeste dos Estados Unidos, ou do sudeste asiático para a costa leste dos Estados Unidos.
Uma nova geração de aviões comerciais tem surgido nos últimos anos, permitindo realizar estes voos de mais de oito mil milhas sem paragens, ficando no ar entre 14 e 19 horas, dependendo da rota. A Airbus propõe para esta função o A350 XWB e a sua nova evolução, o A350-900 ULR, enquanto a Boeing tem duas alternativas, o 737-200LR e o 787-9 Dreamliner. Com o ULR, a Airbus pretende estabelecer um novo recorde de distância para voos mais longos, podendo permanecer no ar durante 20 horas.
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