M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A Peace Boat é uma organização não-governamental, uma vez que é proprietária de um navio cruzeiro. Há 30 anos que este navio utiliza as suas viagens para promover trocas culturais com vista a reforçar a paz internacional e harmonia entre os povos, mas esse objetivo já não chega para a organização japonesa. Agora, a organização quer promover também o desenvolvimento sustentável e a conservação de recursos. E para isso vai ter um novo navio, chamado Ecoship.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O novo navio de cruzeiro, desenhado em Espanha pela Oliver Design, está a ser construído e vai entrar no ativo em 2020, prometendo tornar-se a embarcação mais ecológica do seu tipo. Com a Ecoship, a Peace Boat promete reduzir as emissões de dióxidos de carbono e prevenir degradação ambiental nos oceanos e áreas costeiras, integrando tecnologias de produção não-poluente de energia. Há também uma preocupação com a reciclagem, uma vez que um navio cruzeiro normal, com 3000 pessoas, produz 80 mil litros de resíduos líquidos por dia.

Os motores da Ecoship vão estar preparados para trabalhar em quatro tipos diferentes de combustível: gás natural liquefeito, biogás (metano), MDO (óleo Diesel) e biodiesel. Isto deverá ser o suficiente para gerar 95 por cento da energia do sistema de propulsão e 60 por cento das utilidades turísticas. O resto será garantido por 10 geradores eólicos, que vão gerar um máximo de 300 kW, e 6000 metros quadrados de painéis solares, gerando 750 kW. A ideia é que toda a eletricidade do navio será gerada por estes sistemas. Um jardim vai ajudar o navio a criar um circuito fechado de água, de modo a poder reciclar todos os resíduos líquidos, em vez de os lançar ao mar.

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