Camilleri abandonou o cargo de presidente executivo (CEO) da Ferrari na semana passada, colocando ponto final no percurso iniciado no verão de 2018, após a morte de Sergio Marchionne, e deixando para trás um período de sólido crescimento de vendas de na marca do Cavallino. O italiano, de 65 anos, ainda a convalescer da infeção por Covid-19, renunciou por motivos pessoais não especificados.
Um nome para ocupar o cargo, assumido de forma provisória pelo o ‘chairman’ do fabricante de Maranello e CEO do Grupo Fiat-Chrysler (FCA), John Elkann, é esperado na próxima semana, perfilando-se vários nomes à sucessão.
O mais forte é o de Mike Manley, que ganha eco na imprensa italiana, como confirma o Automotive News Europe, citando fonte que revela que Elkann e a Exor, empresa da família que controla a Ferrari, defendem a escolha de Manley como novo CEO da marca italiana. A favor do britânico de 56 anos, a ligação à Fiat-Chrysler de mais de uma década, desde que assumiu a direção da Jeep em 2009 e, depois, em 2018, do grupo FCA, sucedendo a Sergio Marchionne.
Ainda de acordo com aquela fonte, Stefano Domenicali, ex-patrão da Lamborghini, e Davide Grasso, atual COO da Maserati, também chegaram a ser nomes aventados para assumir a liderança da Ferrari, mas o primeiro está prestes a assumir o cargo máximo na Fórmula 1, enquanto o segundo não reunirá o consenso necessário.