Carlos Ghosn abandonou a presidência da Renault, cabendo agora à marca francesa o estabelecimento de uma nova estrutura diretiva de topo. A informação foi revelada pelo ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, durante uma entrevista à Bloomberg.

O executivo brasileiro foi apanhado num escândalo de utilização de fundos da Nissan de forma indevida, estando neste momento ainda em prisão no Japão enquanto é investigado pelas autoridades locais. Em resultado, a sua posição no seio da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi ficou bastante fragilizada, com o Governo francês a procurar também sinais de irregularidades na Renault.

Agora, de acordo com as informações avançadas por Le Maire em entrevista à Bloomberg, “Carlos Ghosn acabou de se demitir e agora é chegado o momento de definir e estabelecer uma nova estrutura governativa, porque o mais importante é preparar o futuro da Renault e o futuro da Aliança”.

Ainda hoje, poderá ter lugar uma reunião do conselho de administração da Renault com o intuito de nomear um sucessor para Ghosn.