Corvette SR-2 (1956)
Este Corvette especial, foi desenvolvido para Jean Earl, filho do chefe de design da GM Harley Earl, que na época estava a competir pela Ferrari. Por esse motivo, o Corvette SR-2 azul foi o primeiro Corvette construído para a competição, em 1956. A base deste automóvel era de um Corvette regular, com uma carroçaria em fibra de vidro específica, com a frente maior, uma barbatana na traseira e jantes Halibrand em magnésio. Não se sabe ao certo o que significa SR, mas poderá ser “Sports Racing” ou “Sebring Racer”.
Bill Mitchell, quando viu o SR-2, quis um também e por isso foi construído um segundo exemplar, desta vez pintado de vermelho e com uma barbatana maior. Curiosamente, Mitchell conduzia, várias vezes, o seu SR-2 na estrada. Em 1957 foi construído um terceiro exemplar, para o presidente da GM Harlow Curtice, este não era para competir, mas sim para demonstração, com uma barbatana mais pequena, jantes de raios e um hardtop em aço. Também em 1957, os dois SR-2 substituíram os dois carburadores quadruplos por injecção de combustível, sendo os primeiros Corvette com este sistema.
Estes automóveis competiram em várias provas, como em Daytona, Sebring e Road America, contra máquinas como os Ferrari, Jaguar, Mercedes-Benz e Maserati. Todos os SR-2 construídos existem, mas nenhum está sob a posse da GM. Em 2015 o SR-2 #1 foi vendido por quase sete milhões de dólares.
Corvette XP-700 (1958)

Este Corvette foi criado por Bill Mitchell, tendo sido apresentado ao público, juntamente com o Corvette Sting Ray de competição, nas 6h de Marlboro de 1959. A frente é mais alongada e a traseira em cauda de pato, diferenciavam este modelo, assim como os escapes laterais e as jantes de raios. O hardtop é ao estilo europeu, com duas bolhas e estava equipado com retrovisor em periscópio, estes itens foram adicionados posteriormente. O motor era já de injecção de combustível. Vários elementos deste Corvette foram usados no modelo de produção de 1961, como a grelha da frente e a traseira.
O Corvette XP-700 nasceu vermelho e o próprio Bill Mitchell utilizou-o como automóvel pessoal no primeiro ano de existência, sendo depois pintado de cinza. Durante os anos 60, muitos foram os Corvette que viram a sua carroçaria modificada, para se assemelhar a este protótipo. Posteriormente, o chassis original foi usado para construir o Corvette Mako Shark de 1961, que está na posse da GM Heritage.
Corvette L89 (1967 a 1969)
No final dos anos 60, quem quisesse um Corvette mais musculado poderia adquirir o Corvette L88, com o motor 427, de 12,5:1 de taxa de compressão, touches sólidas, cabeças em alumínio, válvulas maiores e um carburador quadruplo Holley, tudo fazia o Corvette debitar 430 cv, mas segundo consta, este debitavam bem mais.
Corvette Baldwin-Motion (1968 a 1971)
Em 1967 Joel Rosen da Motion Performance, de Baldwin, Long Island, Nova Iorque, começou uma parceria com o concessionário da Chevrolet de Baldwin e começou a montar motores 427 (7.0L) nos Camaro. Em 1968, os modelos Camaro, Chevelle e outros Chevrolet Baldwin-Motion, começaram a ganhar reputação, por serem os melhores ao nível da performance, tanto na estrada, como em pista. No mesmo ano, Rosen começou a preparar modelos Corvette e alguns Cobra 427, com bastante sucesso. No final de 1968, Rosen começa a vender Corvette da terceira geração, preparados por ele, tanto para pista como para estrada, com bastante equipamento de topo, com a garantia escrita que atingia as 160 mph, ou seja, mais de 250 km/h, estes modelos eram conhecidos por Mark III SS-427 Corvette. Após a produção de alguns exemplares (pensa-se que nenhum chegou aos nossos dias), este modelo foi substituído pelo Corvette Phase III SS-427.
Em 1969, Rosen começou a desenvolver carroçarias especiais para montar nos seus Corvette, eliminando os faróis escamoteáveis, designando este modelo de Corvette Phase III GT. Várias alterações poderiam ser produzidas a pedido, em qualquer modelo Chevrolet, desde novos farolins, alargamentos, entradas de ar, pinturas personalizadas, ou seja, tudo o que fosse possível fazer. Segundo consta, cerca de doze Corvette Baldwin-Motion foram produzidos e os sobreviventes valem muito dinheiro hoje em dia.
Corvette ZR-1 e ZR-2 (1970 e 1971)
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