Para recriar o Garmisch, Adrian van Hooydonk, atual responsável pelo design da BMW, foi pedir permissão a Gandini para recriar o carro, mas o designer italiano foi mais além e acabou até por ajudar a equipa de designers da marca alemã a recriar pormenores esquecidos. É que não só o carro desapareceu, como sobram poucos documentos com os detalhes da criação do Garmisch. Dois meses depois do início dos trabalhos, o carro ficou pronto e Marcello Gandini mostrou-se satisfeito, revelando que não saberia distinguir a recriação do original.
Quando criou o BMW Garmisch original, Gandini tinha-se inspirado em modelos como o protótipo do M1, de Giugiaro, ou o lendário BMW 328 Coupé criado pela Carrozzeria Touring em 1940, com o qual a marca alemã venceu as Mille Miglia esse ano. A mecânica era do BMW 2200 TI. Embora o protótipo de 1970 tenha-se perdido, o designer da Bertone reciclou muitas das ideias na primeira geração do Série 5, lançada em 1972. A escolha do nome Garmisch foi em homenagem à cidade de Garmisch-Partenkirch, junto à fronteira austríaca. Não só é uma das preferidas na Europa Central para turismo de inverno, como também foi a cidade natal de pessoas como o compositor Richard Strauss, o filósofo Karl Popper ou o piloto de F1 Hans-Joachim Stuck.
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