O carro conduzido por Burt Reynolds era um Pontiac Firebird Trans-Am de 1977, para o qual o realizador Hal Needham teve dificuldade em arranjar um patrocínio da General Motors. Needham queria cinco para a produção, mas só teve três, e para as cenas finais os carros estavam tão amassados que foi preciso montar um com as peças sobreviventes de todos. No entanto, a GM ficou impressionada o suficiente com a produção, que arranjou carros para ajudar a promover o filme.
Alguns desses carros têm sido alvo de bastante procura em leilões, tal como toda a memorabilia dos dois filmes de Smokey and the Bandit (foi feito um terceiro, sem Reynolds). Em 2014, a Julien’s Auctions conseguiu vender um que foi propriedade pessoal do ator por 450 mil dólares (390 mil euros), quando esperava encaixar só 80 mil. E em 2016, a Barrett Jackson vendeu outro por 550 mil (475 mil euros), contando com o autógrafo de Reynolds na matrícula e a presença do ator no leilão.
O Pontiac Firebird Trans-Am de 1977 era um modelo do segundo ciclo de vida da segunda geração. Para 1977, a GM tinha substituído o motor “455” 7.5 V8 de 200 cv pelo “400” de 6,6 litros, que tinha a mesma potência graças ao carburador Rochester Quadrajet, além de instalar um nariz inclinado que lhe dava um ar mais desportivo. Para o segundo filme, a GM forneceu nada menos que 55 unidades do modelo de 1980, que tinha substituído o grande V8 pelo mais pequeno “301 Turbo” de 4,9 litros, com 210 cv.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
