O anúncio de que a Volkswagen da América passaria a chamar-se Voltswagen correu mundo e ganhou destaque em praticamente todos os meios de comunicação. Com o comunicado lançado a 30 de março e confirmado oficialmente a diversos órgãos de informação, a ideia de que a marca germânica teria um nome ‘elétrico’ nos Estados Unidos da América (EUA) tinha, aparentemente, credibilidade inabalável. O problema é que tudo não passou de uma “brincadeira”.

A Volkswagen of America decidiu antecipar a sua partida do dia 1 de abril, conhecido como o dia das mentiras, e lançou no início desta semana o comunicado de que iria mudar de nome nos EUA, refletindo o seu empenho total na eletrificação em data coincidente com a chegada ao mercado do ID.4, o seu primeiro modelo elétrico com base na plataforma MEB naquele país.

A mudança de nome terá sido mesmo confirmada oficialmente por responsáveis da marca a órgãos de comunicação como o Automotive News, reforçando dessa forma a credibilidade de uma transformação para a nova era do automóvel. O comunicado, publicado no site de imprensa como um artigo verdadeiro, com declarações oficiais do Presidente da Volkswagen of America, Scott Keogh, e dados concretos da estratégia, bem como a contextualização histórica de modelos relevantes para a marca tornaram a veracidade mais que comprovada.

Porém, escassas horas depois, a notícia tornou-se falsa, com a Volkswagen da América a responder que tudo não passou de uma ação de marketing para colocar o foco no lançamento do ID.4, como referiu uma fonte da Volkswagen ao Wall Street Journal, num plano que acabou por ter o efeito pretendido, mas com a perceção pública de que a ação não foi gerida da melhor forma.