O estado norte-americano do Michigan decretou o confinamento como medida de combate à crise sanitária provocada pelo novo coronavírus. Mas a população discorda. Ontem, manifestações nas ruas juntaram mais de quatro mil pessoas em protesto, provocando engarrafamentos com milhares de veículos no centro da cidade.

Na sua maioria simpatizantes de Donald Trump, tentaram pressionar o governador a suspender as restrições à circulação de pessoas, dando eco às ideias do presidente dos Estados Unidos, no sentido de avançar com a reativação da economia.

De acordo com a agência Reuters, pelo menos cem indivíduos saíram dos seus veículos ignorando os princípios do distanciamento social.

“Sabemos que esta demonstração colocou as pessoas em risco. Esse tipo de atividade colocará mais pessoas em risco e, infelizmente, pode prolongar o tempo que temos para estar nessa situação. Temos que ser muito agressivos para salvar vidas.”, declarou a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer.

Naquele estado norte-americano foi decretado que o confinamento se estenderia até 30 de abril, mantendo encerrados todos os negócios não essenciais, além de colégios, escolas e universidades.