M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Quando procuramos por um casa nova, há sempre detalhes que precisamos de escolher. Precisamos de mais espaço? Ou a vista é mais importante? A eficiência energética também é algo com muita procura hoje em dia. Esta casa em forma de cubo tem todas as três, onde o destaque vai para um telhado coberto de painéis solares, mas tem um senão. Os seus proprietários tiveram que a construir pendurada numa montanha.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Este estúdio foi construído na zona de North Avoca, perto de Sydney, na Austrália, e é um trabalho do arquiteto Mark Thitchner. O mais difícil foi conceber uma estrutura que permitisse à casa ficar a “flutuar” junto à montanha sem que a sua segurança estivesse em causa, pelo que muito tempo foi despendido a criar a estrutura de apoio. O acesso também é complicado, pois foi necessário pré-fabricá-la, e depois de feita só se pode lá chegar por uma escadaria metálica. Além disso, os seus proprietários precisaram de a elevar com uma grua, pois era impossível transportar os materiais de construção para o local.

O interior do estúdio ocupa apenas 60 metros quadrados de área, mas vai funcionar tanto como residência como para trabalho. O espaço único pretende oferecer uma atmosfera relaxante, com uma frente vidrada sem interrupções. Os painéis solares, que ocupam todo o espaço do telhado, garantem a sua sustentabilidade, produzindo excesso de eletricidade que depois é transmitida para a rede pública. E a vista é imbatível, fazendo a inveja da vizinhança, pois a casa não partilha o seu nível com mais nenhuma. E, felizmente, os seus donos trabalham a partir de casa, pois seria impossível montar uma garagem.

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