Os dois pilotos são embaixadores da marca espanhola de desportivos e, dois meses depois de um contacto com a máquina do TCR, voltaram a encontrar-se no fim de semana passado no circuito catalão de Castellolí, próximo das instalações da marca em Martorell.
Lorenzo saiu do interior do e-Racer depois de realizar três voltas completas. Dovizioso estava à sua espera para descobrir quais são as suas impressões ao volante do primeiro turismo elétrico de competição da marca e as primeiras opiniões foram muito positivas.
“É um carro muito diferente. Por exemplo, uma coisa que me surpreendeu muito foi não ter retrovisores. Em sua substituição estão câmaras que retransmitem a imagem traseira e lateral para o interior do veículo”, começou por referir Lorenzo, que também destacou a diferença na condução face ao TCR.
“O que mais me surpreendeu foi a aceleração, porque a do e-Racer é mais potente. Nunca tinha sentido um impulso como este num turismo de corridas. O som também é distinto: faz lembrar um mosquito em voo”, afirmou, frisando igualmente que o modelo elétrico tem um “peso superior” ao do TCR. Recorda, porém, que tanto o e-Racer, como o de combustão “dão muita sensação de estabilidade ao volante”.
Andrea Dovizioso, que serviu de entrevistador ao seu companheiro de equipa, também foi interrogado por Lorenzo quando ao futuro das motos e da eletrificação, admitindo que o futuro da competição nas duas rodas também passará pelos elétricos: “Creio que o maior desafio seja o de tornar as baterias mais leves. A tecnologia avança rapidamente e estou convencido que em poucos anos se conseguirá que pesem menos”.Porém Lorenzo tem uma opinião muito peculiar: “Tenho a certeza que no futuro a competição elétrica ganhará mais peso, mas… já nenhum de nós estará no ativo. Apena os veremos na televisão”.
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