Um dos principais oradores a sublinhar isso foi Gonçalo Caeiro, presidente do grupo JOYN: “Os empresários não têm de ter receio entre escolher a sustentabilidade ecológica ou a sustentabilidade económica, porque ao escolherem uma estão a escolher a outra e ambas são boas para todos”.
Números para contrariar relutância
E apesar da sustentabilidade ecológica passar também pelos EV, a experiência tem demonstrada que ainda há relutância em vários setores do tecido empresarial para proceder à mudança de “chip”.
Nesse sentido, numa conferência anterior dedicada ao tema “A Mobilidade Pós COVID-19”, também organizada pela EcoMood Portugal e integrada na série de eventos ON Mobility, Gonçalo Caeiro tinha abordado um dos principais mitos ainda associados à mobilidade elétrica, o de que “genericamente, as pessoas têm a ideia que a mobilidade elétrica é dispendiosa”.
Para desmistificar este mito, Caeiro deu o próprio exemplo do Grupo JOYN que dirige que passou toda a sua frota para veículos elétricos: “Devido aos incentivos fiscais que temos, no instante em que fazemos a conversão da frota para carros elétricos, estamos a poupar 50% do cash flow”, afirmou.