Emov by Free2Move: Identidade renovada, novo DS3 na frota e Alfragide no mapa

12/11/2019

Uma identidade renovada e uma nova zona permitida para a partilha de carros. Ao cabo de um ano e meio de presença em Portugal, a Emov evolui para mostrar a sua perfeita integração na marca Free 2 Move do Grupo PSA e prepara a sua chegada à Amadora, mais concretamente à zona de Alfragide, para alargar a sua área de atividade.

O ano de 2020 será de grandes novidades para a Free2Move, marca de mobilidade do Grupo PSA, que prepara uma diversificação dos seus esforços em todos os sentidos na cidade de Lisboa, que continuará a ser a grande ‘bandeira’ desta empresa em Portugal.

Integrada a 100% na PSA desde dezembro de 2018, a Emov passa a designar-se Emov by Free 2 Move Carsharing (até fácil reconhecimento da denominação Free2Move), numa forma de traçar uma ponte para a nova fase de presença na cidade portuguesa, com novos grafismos e uma novidade na frota, que deixa de ser 100% elétrica e passa a ter 30 unidades a gasolina DS3 Crossback 1.2 PureTech 100 S&S, mais Premium e com uma autonomia alargada superior a 400 quilómetros, que permite maior liberdade de movimentos, indo ao encontro de uma das pretensões dos utilizadores do serviço de carsharing.

Ao mesmo tempo, a Emov by Free2Move alarga as zonas abrangidas pelo seu serviço e, encontrando-se a ultimar um protocolo com a Câmara da Amadora, prepara a sua chegada à zona de Alfragide, conforme explicou o CEO da empresa, Ignacio Román, numa medida que promete “alargar a oferta aos utilizadores e dar mais liberdade de movimentos”. Reconhecendo que há cada vez mais lisboetas a viver fora da cidade, mas que fazem a sua vida profissional dentro da capital, o CEO da Emov by Free2Move aponta que a chegada a esta nova zona responde “à necessidade de mais formas de transporte, servindo uma importante zona residencial e empresarial”. Esperada para entrar em vigor até final do ano, esta é apenas uma das autarquias com que a Free2Move dialoga no sentido de alargar o seu serviço.

O custo de operação naquela zona será idêntico ao atualmente praticado dentro da cidade de Lisboa, embora exista agora uma novidade na forma do já referido DS3 Crossback a gasolina (motor em cumprimento com a norma anti-emissões Euro 6.D): ou seja, 0,26€ para o C-Zero e 0,31€ para o DS3 Crossback.

Ignacio Román explica ainda que a adoção destes automóveis a gasolina não está desalinhada com a visão de um serviço sustentável, uma vez que os novos motores presentes nestes DS3 são de última geração e representam uma forma de reconhecer os pesados investimentos que a indústria automóvel tem feito nos últimos anos na criação de motores térmicos “muito mais amigos do ambiente e com emissões poluentes bastante inferiores ao de há alguns anos”.

Ainda assim, aponta que “a colocação dos DS3 Crossback E-Tense será equacionada, bem como os de outros modelos elétricos do grupo, como os Opel Corsa-e ou o Peugeot e-208 à medida que forem chegando ao mercado”.

Novos carros, o mesmo volume

A chegada do DS3 Crossback não pressupõe um aumento do número de veículos na frota (que é e que continuará a ser de 150 unidades), como nos explicou o responsável máximo pela Emov by Free2Move, mas antes uma substituição, já que “foram trocados 30 dos Citroën C-Zero por 30 novos DS3 Crossback, servindo também como forma de avaliar a taxa de ocupação dos novos carros”.

Note-se que Lisboa é a primeira cidade na Península Ibérica a receber os carros da DS na frota do serviço, uma vez que Madrid, a outra cidade de operação da Free2Move, continuará a ter os C-Zero, mesmo que tenham MPV elétricas como a Citroën e-Berlingo em operação.

Serviços para privados…

Por outro lado, respondendo a outros pedidos, a Free2Move irá também alargar a sua sua rede de serviços disponibilizados, tanto para particulares, como para profissionais. Para os particulares, há vertentes City (app), Carsharing, Rent, Car on Demand e Services, cada uma com as suas especificidades.

A City consiste numa aplicação urbana que agrega os múltiplos serviços para prestar um melhor serviço a quem se pretende deslocar na cidade de Lisboa, integrando (e cruzando) dados de carsharing, bicicletas, motos, scooter sharing, trotinetes, veículos TDVE (ainda não disponível em Portugal), transportes públicos e carros de aluguer, num total de 50 fornecedores, incluindo marcas concorrentes de carsharing, como a ShareNow dos grupos BMW e Daimler.

O carsharing diz respeito ao serviço de carros partilhados como já é conhecido, havendo depois novidades na forma do Rent, que permite soluções variadas de aluguer de carros por um curto período de tempo (24/7) e 25 mil veículos disponíveis na Europa em 1300 agências, que utilizarão também a rede de concessionários da PSA, implementando-se gradualmente. O Car On Demand está apenas, para já, disponível em França, sendo uma forma de obter um “veículo sem compromissos a longo prazo”, funcionando, de certa forma como um serviço de subscrição, o qual é possível interromper em qualquer momento, com um aviso prévio de um mês. “Os clientes podem trocar de veículos, ajustando a quilometragem, dispondo de manutenção e seguro incluídos”.

Por fim, o leque de Services (Serviços), que compreende funcionalidades tão díspares como a localização de pontos de carregamento de veículos elétricos, o Charge My Car (também para clientes doutras marcas automóveis) e o Park & Pass, de reserva de estacionamento ou pagamento de portagens.

…E profissionais

Para os profissionais (B2B), há também serviços variados: e mobility advisor, lease, rent, services, connect fleet e fleet sharing. O e mobility advisor funciona como um serviço de consultoria em eletro-compatibilidade. Avalia o potencial de eletrificação da frota dependendo do uso e estima o número de estações de recarga a instalar. O lease aparece como uma oferta de aluguer a longo prazo multimarca (Peugeot, Citroën, DS,
Opel), estando associada a um conjunto de serviços de mobilidade e sempre com o serviço oficial das marcas. O rent aparece como uma “plataforma única para aceder, por dia, semana ou mês, a mais de 25.000 veículos recentes (Peugeot, Citroën, DS e Opel).

Destaque, ainda, para as vertentes de serviços, que facilita os movimentos aos colaboradores, oferecendo numa única plataforma digital facilidade de estacionamento, fácil acesso às estações de carregamento e simplificação da gestão administrativa, bem como para o Connect fleet, que se apresenta como uma “plataforma de gestão de frota online com electrónica a bordo dos veículos, dados em tempo real de toda a frota, monitorização optimizada e seguimento da quilometragem e consumo”.

Será com este leque de funcionalidades e serviços que a Free2Move pretende vir a centrar-se como um ‘player’ fundamental da mobilidade do presente e do futuro, numa indústria que se apresta a enfrentar grandes novidades em termos tecnológicos e no qual as cidades terão grandes desafios para reduzir a sua pegada ambiental ao mesmo tempo melhorando as condições internas de mobilidade e a qualidade de vida dos seus cidadãos. O objetivo último é “simplificar a mobilidade de cada um, de forma a converter-se na sua marca de serviços de referência e o seu modo preferencial para se deslocar até 2030”.

Recorde-se que a os serviços de carsharing do grupo estão já presentes em Washington (EUA), Paris (França) e Wuhan (China), já como Free2Move, operando por enquanto com o nome Emov by Free2Move Carsharing em Lisboa e Madrid até que o reconhecimento de marca permita que se integre plenamente.

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