A Fisker revelou a sua nova gama de automóveis elétricos para o futuro, preparando três novos modelos com foco na tecnologia e na sustentabilidade. Além da gama futura, o CEO da marca, Henrik Fisker, apresentou também a estratégia ambiental que ambiciona torná-la no fabricante automóvel mais sustentável do mundo.

Numa apresentação para investidores e para a imprensa, a marca americana apresentou três novos elétricos: o Ronin, um GT descapotável de quatro portas com mais de 1000 CV, o PEAR, um SUV citadino sustentável, e o Alaska, uma pick-up elétrica.

O Ronin é apresentado como o primeiro elétrico de quatro portas descapotável, com cinco lugares e um tejadilho em fibra de carbono, com portas de abertura de estilo ‘borboleta’, interior luxuoso e design exterior futurista. A bateria aponta para uma autonomia superior a 600 milhas (mais de 965 quilómetros), alimentando um conjunto de três motores elétricos para uma potência combinada acima de 1000 CV. A aceleração dos zero aos 100 km/h cumpre-se em cerca de 2,0 segundos. Este Ronin vai ser produzido em série limitada, com um preço igualmente exclusivo.

O PEAR, acrónimo para ‘Personal Electric Automotive Revolution’, antevê um veículo elétrico concebido para a mobilidade partilhada e conectada. Assenta na plataforma SLV-1 da Fisker, o PEAR utiliza um processo de produção denominado Steel++, que utiliza menos 35% de componentes em comparação com outros SUV semelhantes.

O PEAR conta com aquilo a que a marca chama de ‘Houdini Trunk’, ou seja, a bagageira Houdini, e um compartimento de arrumação na dianteira chamado ‘Froot’, numa variação da denominação ‘Frunk’. Criar nomes distintos parece ser uma forma de Fisker diferenciar a sua marca das demais… O interior é altamente modular com lotação para até seis pessoas, prometendo desta forma uma elevada modularidade.

O PEAR vai ser lançado em quatro níveis de equipamento com preços de entrada a partir dos 29.900 dólares, a partir de meados de 2025.

Por seu turno, o Alaska é uma tentativa de criar uma pick-up para combater a Rivian R1T e a Ford F-150 Lightning naquele popular segmento dos Estados Unidos, com quatro portas e comportamento desportivo, de acordo com a companhia. Concebido para se adaptar a distintas configurações de carga – incluindo uma cama extensível e uma bagageira Houdini para esconder as bagagens. Entre as ambições da Alaska está a de produzir a pick-up elétrica mais leve do mundo e também a mais sustentável, com uma autonomia até aos 500 quilómetros. As primeiras entregas estão previstas apenas para 2025, com preços esperados na casa dos 45.400 dólares.

Por fim, não se tratando de um modelo novo, o Ocean SUV recebe o pacote Force-E para atividades todo-o-terreno, incluindo pneus de 33” para jantes de 20”, maior altura ao solo, amortecedores específicos, compartimento de carga para o tejadilho, proteções dianteiras e traseiras e uma outra inferior para proteger os órgãos mecânicos inferiores.

“A Fisker não está imóvel. Queremos que o mundo saiba que temos grandes planos e ambições para nos expandirmos para diferentes segmentos, redefinindo cada um com o nosso misto único de design, inovação e sustentabilidade. A inovação e a sustentabilidade, juntamente com o design, são os nossos três valores base da marca”, referiu Henrik Fisker nesta apresentação, apontando ainda que em 2027 esperam produzir o primeiro carro neutro em emissões poluentes.