Chama-se Rally Car Blind Man e qualquer pessoa com um carro perfeitamente normal, pode participar. O objetivo? Provar que a velocidade é para todos. Como? Incluindo pessoas invisuais na prova solidária, com um papel fundamental: a navegação. Um co-piloto, tal como os outros, mas com notas escritas em braille.
Neste conceito original, os pilotos devem seguir uma velocidade definida para garantir a segurança de todos os envolvidos. A equipa é penalizada se aparecer num checkpoint demasiado cedo, ou demasiado tarde. Ou seja, as regras deste rali mantém-se como noutro qualquer (salvo algumas exceções), com a vantagem de capacitar os participantes cegos, provando que eles são totalmente capazes de participar num rali.
Combater o isolamento é também um objetivo deste evento, ao quebrar-se a barreira social no desporto.
Desde a sua criação, o rali já cresceu e ganhou projeção mundial dado o seu caráter solidário. Todos as receitas geradas são doadas para “o bem-estar dos deficientes visuais e a educação de crianças necessitadas”.
E como o local do rali muda anualmente, o número de participantes também, mas muitas vezes há mais de 85 carros inscritos. Um fenómeno que tem um potencial enorme e que esperamos um dia ver replicado em vários países.