É notável que, apesar de ser um automóvel de motor central, foi desenhado para acomodar dois adultos e duas crianças, sendo até prático o suficiente para longas viagens. O motor montado transversalmente, era o novo V8 da Isuzu, o LT5 de 4.2L com dupla árvore de cames à cabeça e 32 válvulas, com afinação da Lotus. Os seus pontos fortes eram o seu baixo peso e a alta potência, com 350 cv. O motor estava acoplado a uma caixa de cinco velocidades manual que transmitia a potência para as quatro rodas. A suspensão activa, foi desenvolvida em conjunto com a Lotus, tendo duas vertentes a de estabilidade e a de conforto. O interior contém sistema de navegação, leitor de vídeo, sistema de som de alta qualidade, painel de instrumentos digital e até tem uma máquina de fax.
A venda ao público do 4200R foi muito desejada entre os potenciais compradores, pois combinava a mais recente tecnologia com o modelo desportivo. No entanto, em 1993, a Isuzu cessou a produção e desenvolvimento de automóveis de passageiros, focando-se exclusivamente em veículos comerciais, fazendo com que o 4200R não passasse de um protótipo. Não se sabe quanto tempo a Isuzu manteve o 4200R guardado, mas segundo consta, a estrela do Salão de Tokyo de 1989 foi desmantelada, sendo que só as fotografias da imprensa restam para recordar esta máquina.
Tiago Nova / Jornal dos Clássicos
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