Voltou a ser um ano de recordes para a Mercedes-Benz em Portugal. Com um crescimento de 1,2% face a 2017, a marca alemã ficou com o lugar mais baixo do pódio nas vendas em Portugal, ficando apenas atrás da Renault e da Peugeot, que foram as duas mais vendidas de acordo com os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Este foi também o sexto ano consecutivo de crescimento no mercado por parte da Mercedes-Benz, que matriculou 16.464 unidades em 2018, mais 1,2% do que no ano anterior.
Por segmentos, pertence à gama de veículos compactos o grande quinhão das vendas da Mercedes-Benz no nosso país. O Classe A (do qual a nova geração chegou em maio) foi a que teve maior peso (cerca de 35% do total das vendas), com 5682 unidades vendidas, seguindo-se os Classe B, CLA e GLA, que representaram 20% do total de registos (equivalente a 3238 unidades). A gama Classe C vendeu 2328 unidades (14%) e os GLC Coupé e SUV um total de 2041 unidades (12%). A gama E representou 13%, correspondente a 2079 unidades vendidas.
Pouco expressivas, as demais gamas de topo, compostas por modelos da gama Classe S, GT e G venderam 221 unidades em 2018.
No entanto, Nuno Mendonça, diretor-geral de Marketing e Vendas da Mercedes-Benz, lembra que o Classe A poderia ter sido ainda mais representativo, uma vez da nova geração venderam-se 3124 unidades sem que tivesse caixa manual (o que lhe retirou alguma capacidade de batalha no mercado de frotas) e apontando ainda alguma dificuldade inicial na obtenção de unidades para matricular em Portugal.
Os outros modelos destacados pela marca foram o CLS, cuja nova geração chegou em abril com um total de 169 unidades vendidas, mesmo que os motores de seis cilindros tivessem sido únicas opções até uma fase tardia de 2018, quando chegou o CLS 300 d de quatro cilindros em linha e mais acessível. O Classe C renovado vendeu 1025 unidades em cerca de seis meses de comercialização, enquanto o icónico Classe G foi introduzido no ano passado apenas com motores de oito cilindros (500 e AMG 63), só este ano chegando o modelo com Diesel – no total, para este jipe mais aguerrido, venderam-se nove unidades.Smart também nos ganhos
A marca de citadinos smart também teve motivos de satisfação, obtendo o seu segundo melhor ano em Portugal, com 3205 unidades vendidas, com um crescimento de 2,5% face a 2017. A quota de mercado de 1,4% em Portugal faz com que o nosso país seja o número a nível mundial no que à smart diz respeito. Um resultado que deixa os responsáveis da marca bastante satisfeitos, com Bernardo Villa, diretor de Marketing e Vendas da smart Portugal a sublinhar o facto de a marca do grupo Daimler ter em Portugal um valor digno de registo.
O smart fortwo continua a ter a grande fatia das vendas, com 48,4% do total (a larga maioria com caixa automática), enquanto o forfour fica com a segunda posição, com 42,3% das vendas. O fortwo cabrio é responsável por 9,4% das vendas da marca, havendo também que mencionar os 334 EQ elétricos matriculados no ano passado.
APOSTA TECNOLÓGICA DA MERCEDES EM PORTUGAL REFORÇADA COM AUMENTO DA EQUIPA NO BEATO
Noutro âmbito, o ano de 2018 trouxe ainda ganhos nas áreas dos veículos desportivos AMG (um recorde com 205 unidades, mais 36% face a 2017). A divisão da Mercedes-Benz Vans vendeu 1468 exemplares e a Trucks (pesados de mercadorias e de transportes) um total de 650 unidades. No total, o grupo Daimler comercializou 21.900 automóveis em Portugal em 2018.
Em destaque estiveram também os resultados obtidos pelos serviços Costumer Care (após-venda), que teve um crescimento nas unidades assistidas em oficinas da rede da Mercedes-Benz de 9,8%, ou seja, um total de 138.274 veículos assistidos. A marca alemã estima que tem na sua rede um valor de 40% do seu parque circulante, o que representa igualmente um aumento na rentabilidade dessa divisão, na ordem dos 6,7%.
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