A marca nipónica vai criando grandes expectativas em torno do seu Honda e, o seu primeiro elétrico de nova geração, indicando dados como a sua arquitetura de tração traseira e autonomia em redor dos 200 quilómetros, mas acrescentando agora o valor de potência, que será de 150 CV, e do binário, acima dos 300 Nm, embora não se conheçam as prestações anunciadas.
Contudo, atendendo ao facto de ser um compacto de segmento B com menos de quatro metros (3895 mm), 1750 mm de largura e 1495 mm de altura é de esperar que se ‘mexa’ com alguns ‘tiques’ desportivos, mesmo com o esperado peso elevado também da bateria. No entanto, posicionada em posição central e baixa, o centro de gravidade está pensado para ser baixo, logo ajudando a uma condução divertida, que tem sido um dos grandes argumentos da Honda nestes últimos meses.
A este respeito, a marca adianta que o Honda e “irá oferecer dinâmica altamente responsiva, eficiência e performance”, com um centro de gravidade posicionado a apenas 500 mm do solo e uma distribuição de peso equitativa de 50/50 entre os dois eixos. A Honda explica que estas características fazem com que não seja necessária uma suspensão demasiadamente firme para controlar a carroçaria, prometendo até “um comportamento fora de série em mudanças rápidas de faixa”.
A bateria, descrita pela Honda como uma das mais compactas na sua classe, tem refrigeração líquida com uma capacidade de 35.5 kWh, possibilitando também um peso mais baixo face a outras propostas da concorrência. Tal como outros no mercado, promete possibilidade de carregamento rápido de 80% em cerca de 30 minutos.
O comportamento e o seu refinamento foram comparados com modelos de categorias superiores para garantir que oferece uma solidez de condução acima da média. A suspensão é independente nas quatro rodas.O esquema de tração traseira, considerado como divertido pela Honda, proporciona igualmente um maior raio de viragem (cerca de 4,3 metros) para melhor maneabilidade em cidade.
Seguindo o conceito introduzido por outras marcas, como a Nissan com o seu ‘e-pedal’, a Honda estreia aqui a possibilidade de utilização de um único pedal – o do acelerador – para controlar o veículo numa grande parte da sua utilização em cidade, graças ao forte efeito da regeneração da energia decorrente das desacelerações. No léxico da Honda, tem como nome ‘Single Pedal Control’. A este propósito, é de esperar modos diferentes de efeitos de regeneração e um modo mais desportivo para aproveitamento total dos 150 CV.
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