Com os passar dos anos novos automóveis vão aparecendo e com eles todo o tipo de inovações, sejam elas de design ou mecânicas, a única certeza é que cada vez mais fugimos das linhas dos automóveis clássicos, da forma como se moviam ou como nos deixavam com um brilho nos olhos quando rodávamos a chave.
Alguns destes automóveis foram feitos em números reduzidos e tinha como objectivo atingir um nicho, enquanto outros foram massificados com o objectivo de serem usados no dia a dia e até mesmo como automóveis de trabalho.
Falemos agora de alguns dos designs que gostaríamos que voltassem.
Chevrolet Corvette
O modelo Corvette está em produção desde 1953, cerca de 60 anos consecutivos de produção contando com 8 gerações sobre o mesmo nome. A marca conseguiu manter a forte capacidade de dar uma identidade única a cada uma das gerações, tornando este num dos modelos mais icónicos da casa de Detroit.
Jaguar E-Type
Este elegante desportivo inglês esteve em produção entre os anos de 1961 até 1975, e era conhecido pela sua alta performance, preço competitivo e claro, pelo seu design único. Em Março de 2008, o jornal britânico The Daily Telegraph colocou este automóvel na sua lista dos “100 automóveis mais bonitos alguma vez produzidos.”
Para além do mais, o Jaguar E-Type foi colocado pela Sports Car International no número um da sua lista dos “Melhores automóveis desportivos dos anos 60”. Na verdade, quem não gostaria de levar este Jaguar num passeio?
Rolls-Royce Dawn Drophead
Passavam poucos anos da Segunda Guerra Mundial, quando o primeiro Silver Dawn saiu da linha de produção, falamos no ano de 1949. Dos 761 Silver Dawn construídos, entre os anos de 1949 e 1955, apenas 64 exemplares receberam esta carroçaria única.
Dos 28 exemplares vendidos nos Estados Unidos da América, apenas três permanecem em terras americanas, tornando este num dos automóveis mais raros na América nos dias de hoje.
Mercedes-Benz SL 300
“SL” é também um diminutivo para “Super Light” (super leve), que coincidentemente funciona também como um acrónimo na língua inglesa. O Mercedes-Benz 300 SL foi eleito o “automóvel desportivo do século” no final do milénio, mais precisamente em 1999.
Ford Model T
O primeiro automóvel produzido em massa pela fábrica de Henry Ford, tornou-se um sucesso quase imediato. O Ford Model T foi nomeado como o veículo mais influente do século 20 na competição do “Automóvel do Século”, em 1999, ficando à frente de clássicos como o BMC Mini, Citröen DS, e até do Volkswagen Typ 1.
Continua a existir um charme inexplicável sobre o design do Model T, estará por ventura relacionado com o facto de ser um ponto de viragem na história automóvel. Na verdade, não seria uma grande homenagem trazer de volta este automóvel?
Volkswagen Typ 1
Conhecido como Volkswagen Carocha, foi um dos automóveis mais bem-sucedidos de sempre e também o veículo com de produção com a linhagem mais longa da Volkswagen. Foi retirado de produção apenas em 2003, este veículo com um design único foi um marco que definiu a história da Volkswagen.
DeTomaso Pantera
O DeTomaso Pantera foi um automóvel de motor central criado na Itália, mas com um motor V8 produzido pela Ford. Apesar de apenas terem sido produzidos cerca sete mil, este foi de facto o modelo da marca italiana mais popular.
O Pantera foi vendido nos Estados Unidos da América através dos concessionários Lincoln-Mercury, e uma grande parte dos veículos produzidos foram efectivamente vendidos nos EUA. O seu design deve-se a Tom Tjaarda enquanto que a sua transformação para a realidade deve-se a Vignale.
McLaren F1
O supercarro britânico foi apresentado pela primeira vez em 1992 e seis anos mais tarde quebrou o record do automóvel de produção mais rápido do mundo, atingindo uma velocidade de 242 milhas por hora, aproximadamente 390km/h, como comparação, o automóvel de produção mais rápido actualmente é o SSC Tuatara, com uma velocidade máxima de 455.3km/h.
Apenas 106 unidades foram produzidas, ficando apelidado por Gordon Murray, designer de automóveis de F1, como a resposta de alta tecnologia em supercarros para a Ferrari e Porsche. Um dos comentários mais sonantes sobre este esplendido modelo é que “Não só excedeu as normas que eles estabeleceram, como também as obliterou. Conduzir um F1 é um ballet sublime de potência, travagem e controlo”.
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