A proposta de revisão do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) foi chumbada pelos partidos de esquerda, que na votação parlamentar uniram-se para rejeitar a proposta de redução daquele imposto.

Tanto o CDS-PP como o PSD tinham apresentado propostas no sentido de redução do ISP, mas os partidos do triângulo governativo – PS, com apoio do PCP e do Bloco de Esquerda – uniram-se para o chumbo da eliminação do adicional do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos. Desta forma, com o chumbo das propostas, o valor dos combustíveis também não irá descer, mantendo-se a elevada carga fiscal sobre os mesmos.

Os partidos de esquerda mostraram-se contrários à proposta de CDS e do PSD, com o PS a liderar a tomada de posição contrária, acabando depois por ter também o apoio de BE e PCP – a abstenção de qualquer uma destas duas bancadas parlamentares possibilitaria a passagem das propostas de lei para baixar (ou eliminar) o adicional do ISP – um suplemento criado pelo Governo para compensar a descida do IVA em 2016 –, mas tal não veio a suceder.