Em vigor desde 2 de março, as novas matrículas, com dois grupos de letras e outro central de dois algarismos, permitem combinações originais, mas palavrões ou a criação de símbolos maldosos estão proibidos.
As vendas do setor automóvel ainda atingiram o fim da anterior série a 2 de março, altura em que começaram a ser atribuídas as novas matrículas a todos os veículos novos. O novo modelo, constituído por dois grupos de letras e outro central de dois algarismos, introduz novas variações de carateres e inclui, pela primeira vez, as letras Y, K e W, para milhões de combinações possíveis, algumas pouco recomendáveis.
Segundo o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), o novo método utilizado na composição das matrículas para automóveis novos em Portugal irá permitir a formação de palavras obscenas e combinações maldosas, que estão proibidas. De acordo com o jornal Expresso, o algoritmo responsável pela criação das novas chapas está programado para impedir a combinação de duas vogais diferentes no fim dos dois grupos de letras, de forma a evitar a formação de palavras incómodas, como “rabo”. Mas o processo, que é autónomo, também a impede combinações aparentemente inofensivas como “pato”, “peru” ou “bola”.
Ainda de acordo com aquele jornal, foi por questões de espaço que deixou de existir o traço a separar cada conjunto de letras e números: “Tendo presente as dimensões do tipo de carateres no fabrico das chapas, verificou-se que algumas combinações do novo formato que incluam mais do que uma das letras mais largas não teriam espaço suficiente para a sua inscrição”, explica fonte do IMT.
As novas matrículas já foram atribuídas a mais de 100 mil automóveis novos veículos.