Apresentador e figura pública pondera processar marca de ‘e-bikes’ por comercializar modelo demasiado potente, sem aviso e formação específica.

Quando um anónimo cai de bicicleta, o azar é nosso. Quando o mesmo acontece com alguém com milhões de seguidores em todo o mundo, são as marcas que podem estar em maus lençóis… Veja-se o caso recente protagonizado por Simon Cowell, produtor e apresentador de formatos de televisivos de ‘caça-talentos’ como é o ‘Got Talent’ ou o ‘American Idol’, que sofreu uma queda violenta quando seguia ao volante da sua potente e-bike, e que agora exige mais de 11 milhões de indemnização à marca, que garantidamente não precisava de publicidade assim.

De acordo com a imprensa americana, que tem alimentado bastante a polémica nos últimos dias, Cowell defende que o fabricante da Swind EB-01 não deveria ter vendido a bicicleta elétrica sem formação específica para a sua condução.

Simon Cowell sofreu acidente em agosto de 2020

O construtor vende os seus modelos com um livro de instruções, que inclui a informação sobre os três programas de condução, com diferentes níveis de potência. De acordo com o apresentador, exagerados. O velocípede da Swindon Powertrain, à venda por cerca de 22 mil euros, está equipado com um motor que pode chegar aos 15 kW, cerca de 20 cv, para acelerar a mais de 120 km/h, fugindo muito ao conceito europeu das e-bikes urbanas.

Simon Cowell fraturou três vértebras na queda, tendo sido submetido a uma intervenção cirúrgica de seis horas. Esteve dois meses em fisioterapia até ficar recuperado e pondera agora avançar com o pedido de 11,3 milhões de euros de indemnização por danos.

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