No sétimo ano do projeto estudantil da Academia da Skoda, o foco esteve na transformação de um Scala num apelativo roadster de dois lugares, o Slavia, com inspiração no passado desportivo da marcha checa.

Denominado AZUBI, este projeto estudantil da Skoda vai já no sétimo ano, ao longo do qual é oferecida a possibilidade aos jovens aprendizes da marca de conceberem um projeto com base num outro modelo da marca. Neste ano, os 26 rapazes e cinco raparigas do projeto pegaram no Scala para a transformação no Slavia, um descapotável inspirado no 1100 OHC de competição, sendo ao mesmo tempo um projeto que honra os 125 anos da Skoda.

Aliás, o próprio nome Slavia evoca as primeiras bicicletas produzidas pelos fundadores da marca, Václav Laurin e Václav Klement, após a fundação da companhia em 1895.

Com 1210 kg, o Slavia recorre a um motor 1.5 TSI de 150 CV de potência, associado a uma caixa automática de dupla embraiagem (DSG) de sete velocidades. Também extraídos do Scala foram os dois eixos, o sistema de direção, a eletrónica e os sistemas de assistência à condução. O painel de instrumentos também deriva do modelo de produção em série, mas a iluminação ambiente do habitáculo foi desenvolvida de forma diferente.

“A construção de um concept car pelos estudantes é um projeto fundamental da academia a cada ano. Esta é a sétima vez consecutiva que os estudantes mostram quão alta é a fasquia da academia da nossa companhia – desde o planeamento e design à construção de um concept car excitante”, refere Alois Kauer, responsável da Skoda Academy desde fevereiro deste ano.

A inspiração do Slavia foi o Skoda 1100 OHC de 1957, um desportivo pensado para corridas de resistência e do qual se produziram apenas quatro unidades, duas em formato coupé e duas em formato descapotável ‘spider’. A carroçaria deste último era produzida em fibra de vidro, contrariamente à do coupé, que era produzido em alumínio, o que ajudou a manter o peso sob controlo. O carro atingia os 190 km/h de velocidade máxima a partir de um simples motor de 1.1 litros com apenas 94 CV de potência, o qual derivava de um Skoda 1101, embora com modificações nos carburadores e cabeça dos cilindros em alumínio.

Com este modelo em mente, os estudantes pegaram no Scala e reforçaram a base para permitir a remoção do tejadilho, o mesmo se aplicando ao sistema de escape. O que restou das portas traseiras foi soldado para transformar o compacto de cinco portas no roadster desportivo de apenas dois lugares. Atrás do habitáculo, duas bossas fazem a transição para a nova tampa da bagageira com um spoiler integrado. Os designers prestaram grande atenção à transição entre os pilares A e as portas. As jantes de 20 polegadas acentuam o dinamismo deste descapotável, sendo retiradas do Kodiaq RS.

A carroçaria tem uma pintura branca de três camadas com efeito perlado e luzes LED programáveis sob as embaladeiras e atrás das portas, alternando entre o azul, vermelho e branco, as cores da República Checa. As letras Skoda na traseira deste protótipo brilham a vermelho, mas passam para uma luz branca quando se engrena a marcha-atrás.

No interior, o ambiente desportivo prossegue com os bancos Sparco com cintos de quatro pontos, juntando-se ainda um sistema áudio de 320 watt com um subwoofer de 2250 watt. Na bagageira ainda, espaço para duas trotinetas elétricas dobráveis da marca checa.

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