Lançado em 1961, o E-Type tinha a difícil tarefa de substituir os modelos XK, equipado na mesma com o motor de seis cilindros em linha mas onde foram aplicadas várias tecnologias empregues nos D-Type que venceram as 24 Horas de Le Mans de 1955 a 1957.
No entanto, se alguns exemplares tiveram a sorte de ser bem mantidos e conduzidos durante todos estes anos, outros ficaram esquecidos como é o caso do exemplar presente neste artigo. Foi encomendado novo em 1965 por R. Grawford, sendo adquiro posteriormente por David Trenchard Thom, que o vendeu ao actual proprietário, em 1971.
Como nem sempre a vida corre como planeado, o que parecia ser uma paragem temporária para reparação das pinças de travão e da carroçaria, passou a ser de quase meio século, até ter sido descoberto recentemente. Para o bem do automóvel, esteve 48 anos protegido do tempo, ficando apenas a acumular pó.
Este E-Type 4.2 FHC é um matching numbers, o que significa que o motor e chassis são os mesmos que foram montados na fábrica, tendo por isso um maior interesse no seu restauro, o que também ajuda o facto de pertencer à primeira série. Está equipado com o maior motor XK de seis cilindros em linha, de 4,2 litros de cilindrada e duas árvores de cames à cabeça, produzindo 265cv, podendo atingir os 241 km/h de velocidade máxima.
Quarta-feira, dia 16 de Março, a H&H Classics irá levá-lo a leilão, no evento organizado no Imperial War Museum, não havendo um valor de venda estimado.
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