Já se sabia que o ‘coração’ deste Valkyrie seria o motor V12 atmosférico com ângulo a 65 graus produzido pela Cosworth, marca com longa tradição no desporto automóvel e que debita um valor de 1000 bhp (1014 CV) às 10.500 rpm, embora o seu ‘redline’ esteja situado às 11.100 rpm, valores muito pouco comuns para veículos de estrada. O binário máximo é de 740 Nm às 7000 rpm, sendo estes valores apenas referentes ao motor de combustão interna.
Depois, um motor elétrico (E-Motor) consegue ajudar as prestações e a eficiência, com o sistema híbrido a oferecer mais 162 CV e 280 Nm de binário para um valor combinado de 1176 CV (um bem mais arredondado número de 1600 bhp) às 10.500 rpm, com o binário máximo – 900 Nm – obtido às 6000 rpm.
Forma e função pelas prestações
Uma das preocupações deste Aston Martin desenvolvido em parceria com a Red Bull Advanced Technologies foi a de tornar forma e função numa única característica com o intuito de oferecer as melhores prestações possíveis. Assim, tomando como exemplo a componente motriz, tanto o motor V12 como a caixa de velocidades atuam como membros estruturais do veículo. A caixa de velocidades, aliás, serve como ponto de ancoragem para os elementos da suspensão traseira, eliminando assim a necessidade e o peso de um subchassis posterior.
O pack de baterias integra todos os subsistemas elétricos, enquanto um sistema de auxílio às prestações do estilo KERS (Kinetic Energy Recovery System) semelhante aos de Fórmula 1, proporciona maiores prestações, tirando partido também dos conhecimentos e da experiência de dois dos outros parceiros deste projeto, a Integral Powertrain Ltd., que forneceu o motor elétrico por medida, e a Rimac, para o sistema de baterias híbridas de baixo peso.
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