Não sendo propriamente um traçado multifacetado, o percurso do Festival de Goodwood tem sido disputado ao longo das diferentes edições por máquinas de elevado gabarito que procuram arrebatar o título de automóvel mais veloz na rampa.
Durante muito tempo, foi Nick Heidfeld o autor do recorde, com o melhor tempo na rampa em 41,60 segundos na edição de 1999 a vigorar até 2018, quando Romain Dumas levou o protótipo elétrico ID.R ao melhor tempo, com um tempo de 39,90 segundos em 2018. Com uma pandemia pelo meio, não demorou muito a que o tempo do Volkswagen fosse ‘obliterado’ ao invés do anterior hiato entre dois recordes.
O conceito deste automóvel elétrico é muito mais adaptado para as pistas do que para a estrada, já que recorre ao conceito de carro ventoinha. Ou seja, recorre a uma ventoinha na traseira que tem um forte efeito aerodinâmico, ‘colando’ o veículo ao piso. De acordo com a marca, essa ventoinha produz uma carga aerodinâmica duas vezes superior ao seu próprio peso. Quanto? 2000 kg de carga aerodinâmica imediata, para uma aceleração dos zero aos 100 km/h em menos de 1,5 segundos.
A ideia é diretamente inspirada no Brabham BT46B que venceu o GP da Suécia de Fórmula 1, em 1978, pelas mãos de Niki Lauda, dominando com facilidade a corrida antes de ser ‘retirado’ da competição pela equipa, devido aos receios de protestos por parte dos rivais.Voltando ao Spéirling, a força descendente constante e independente da velocidade a que se roda torna o seu comportamento mais seguro e capaz de rivalizar com um Fórmula 1, comprovado em Goodwood com o tempo em 39,08 segundos, com o piloto Max Chilton ao volante. Esse tempo assume-se agora como o mais veloz de sempre naquele evento, com o vídeo agora revelado a demonstrar bem a exigência deste elétrico em condução mais agressiva.
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