Nos primeiros seis meses do ano passado, as vendas de elétricos e híbridos Plug-in (PHEV) cresceram 54%, mas no primeiro semestre de 2018 o crescimento foi mais ténue, situando-se nos 33%, com a EY a apontar a rede de carregamento ainda pouco extensa e a fraca autonomia dos veículos existentes como causas para esse abrandamento.
“Os veículos elétricos continuam a ser um produto de nicho por enquanto. A infraestrutura de carregamento continua a ser desadequada e muitos dos modelos atualmente disponíveis não oferecem autonomia suficientemente boa”, refere Peter Fuss, da EY.
Muitos dos países europeus apresentam planos para acelerar a compra de veículos elétricos por parte dos condutores, numa medida que pretende reduzir também as emissões poluentes para a atmosfera, mas estes resultados demonstram ainda muitas reticências por parte dos consumidores, que temem a pouca autonomia e a escassez de postos de carregamento.
Na União Europeia, a Alemanha continua a ser o maior mercado para os elétricos, mas também aqui houve uma quebra nas vendas de VE e PHEV naquele território em 2018. Fuss referiu, em declarações reproduzidas pela Bloomberg, que “a situação apenas se irá alterar a médio-prazo. Partindo dos segmentos de luxo, as motorizações elétricas estabelecer-se-ão como alternativas sérias”.
A procura por motores Diesel também baixou bastante no primeiro semestre de 2018, fruto das preocupações de muitos consumidores com eventuais interdições de circulação daquelas motorizações nas cidades.
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