Com os elétricos a tornarem-se cada vez mais uma opção viável para substituir os automóveis com motor de combustão interna, as vendas aumentaram de forma significativa em diversos países, mesmo com os constrangimentos trazidos pela pandemia de Covid-19 e pela falta de muitos componentes que surgiu depois.
As vendas globais de veículos elétricos atingiram os 7.7 milhões de unidades em 2022, bem acima dos 1.4 milhões de unidades vendidas em 2019, de acordo com os números revelados pela analista GlobalData. Em 2035, espera-se que atinja os 51.6 milhões de unidades vendidas, motivadas pela crescente regulamentação governamental que tenderá a proibir ou a limitar as vendas de automóveis com motor de combustão, mas também por ação de uma rede crescente de pontos de carregamento.
Assim, ainda de acordo com os dados da GlobalData, espera-se que entre 2022 e 2035, o mercado total de veículos elétricos cresça a um ritmo anular de 15,9%, a reboque sobretudo do crescimento dos elétricos de passageiros, na ordem dos 26,1% ao ano. As vendas de elétricos de passageiros deverão chegar aos 44 milhões de unidades em 2035, contra os 7.3 milhões de 2022, enquanto as vendas dos comerciais elétricos deverá chegar aos 7.6 milhões de unidades em 2035, face aos 0.4 milhões de 2022.
A China continua a ser o maior mercado mundial de elétricos, com as suas mais de 200 marcas automóveis dedicadas, com cinco milhões de elétricos vendidos em 2022, tendo sido um mercado extremamente ambicioso na aposta dos elétricos. “A região da Ásia-Pacífico (APAC) é a líder do mercado dos VE em termos de vendas anuais globais, seguida pelas da Europa e das Américas”, acrescenta Saibasan.
Em 2022, a APAC representou 69,3% das vendas, com a Europa a valer 19% e as Américas 10%, esperando-se que esta hierarquia se mantenha também em 2035, embora em proporções diferentes. A GlobalData estima que a APAC represente 41,4% das vendas globais, seguida pela Europa, com 31,6% e pelas Américas, com 19,4%.
