Antigamente conhecida como Confederate Motors, a Curtiss mudou de nome e mudou de estratégia, deixando para trás o motor de combustão. Mesmo assim, o Zeus, que ainda é apenas um protótipo, vai ser apresentado ao mundo como o herdeiro do V-Twin, a configuração típica dos grandes motores usados em modelos históricos e clássicos da Harley Davidson ou da Indian. Mas se esta é uma moto elétrica, como pode ser um V-Twin sem ter dois cilindros abertos em V?
A Curtiss ainda não revelou muito dados sobre a Zeus, mas a moto faz a ligação ao espírito V-Twin utilizando a designação E-Twin, já que vai estar equipada com dois motores elétricos, ambos ligados em simultâneo à roda traseira. A energia vai ser fornecida por uma bateria de 14 kWh, e a potência total ainda não foi revelada, mas fala-se num valor em redor dos 170 cv, mais próximo de uma moto desportiva do que das clássicas americanas, feitas para conquistar as estradas.
Sendo um construtor com baixo volume de produção, a Curtiss vai ter que trabalhar depressa para conseguir colocar a sua moto elétrica à venda antes da Harley. Muito do trabalho de desenvolvimento já vem de outro protótipo elétrico, a moto Hercules, pelo que, com um design que aparenta estar muito próximo do final, só falta preparar o processo de fabrico. Assim, a Curtiss espera colocar a Zeus à venda em 2020.
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