O piloto português esteve na luta por um lugar no top 10 quase até ao final da corrida espanhola, tendo partido do 17° lugar da grelha – na prática o 16.º, dada a ausência do espanhol Pol Espargaró, da KTM, por lesão. O piloto de Almada esteve pois em batalha constante com outras motas oficiais, como a Ducati do italiano Danilo Petrucci, a Suzuki do espanhol Alex Rins e a Aprilia do italiano Andrea Iannone.
No meio da batalha, Rins, atacado por Oliveira, quase tocava no português, depois de já ter sido penalizado por provocar a queda dr Franco Morbidelli (Yamaha).
Com o passar das voltas e respetivos desgastes físico e dos pneus, o português da KTM foi perdendo posições, ‘recuando’ até ao 13° posto, que manteve até final, terminando as 23 voltas a 33,063 segundos do vencedor.
“Foi uma boa corrida. Tivemos uma luta interessante com pilotos fortes, o que me deixa feliz”, comentou Miguel Oliveira, vincando que “foi difícil ultrapassar, sobretudo nas últimas voltas”.
O piloto luso mostrou-se desiludido com o resultado final, mas frisou, porém, que esteve lá “no grupo, a lutar”.
Apesar das batalhas que se travaram no meio do pelotão, a vitória mereceu pouca discussão para Márquez, que ganhou pela oitava vez este ano e 78ª na carreira, num dia em que cumpriu o 200º grande prémio.
O catalão deixou o italiano Andrea Dovizioso (Ducati) a 4,836 segundos, com o britânico Jack Miller, numa Ducati privada, a roubar o terceiro lugar ao espanhol Maverick Viñaes (Yamaha) a duas voltas do final.
Com estes resultados, Márquez chegou aos 300 pontos, tendo uma vantagem de 98 sobre Dovizioso, com apenas 125 por disputar.
A Oliveira Oliveira olróxima corrida realiza-se na Tailândia, em 06 de outubro.