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Sete supercarros que esgotaram antes de estarem à venda

Aston Martin Valkyrie Ainda não começou a ser produzido, mas já está vendido. Apesar de custar três milhões de euros, as 150 unidades que vão ser construídas já estão destinadas a um grupo seleto que quer ter na garagem um carro com tecnologia feita pela equipa Red Bull de F1, incluindo suspensões, aerodinâmica e sistema de recuperação de energia, bem como um motor Cosworth V12 exclusivo.
Bugatti Divo A Bugatti criou esta versão especial do Veyron, com aerodinâmica renovada, em homenagem ao seu antigo piloto Albert Divo. O carro foi apresentado no Concurso de Elegância de Pebble Beach, um evento para visitantes exclusivos, mas nenhum deles o pôde comprar, pois as 40 unidades já estava vendidas a clientes regulares pré-selecionados, capazes de pagar os seis milhões pedidos.
Ferrari Aperta Versão especial de um modelo já de si exclusivo, esta variante descapotável do LaFerrari permanece no catálogo da marca, apesar das 200 unidades já terem sido todas vendidas quando o carro foi revelado em 2016. Uma 201.ª unidades foi leiloada por 10 milhões de dólares para entregar o dinheiro a uma instituição de caridade para apoio a crianças doentes.
Lamborghini Centenario Pebble Beach é um bom sítio para mostrar automóveis caros a potenciais clientes com carteiras recheadas. Mas talvez não valha a pena fazê-lo quando os carros já estão todos previamente vendidos antes de ser revelado eo mundo. Foi o que aconteceu em 2016, com as 40 unidades do Lamborghini Centenario, 20 "berlinettas" e 20 "spyders", feito para comemorar o 100.º aniversário de Ferruccio Lamborghini.
McLaren Speedtail Foi mostrado ao mundo há poucos dias, mas todas as unidades já estão destinadas a clientes pré-aprovados. Com uma carroçaria aerodinâmica, o McLaren Speedtail presta homenagem ao McLaren F1 original, com três lugares e o condutor em posição central. A homenagem estendeu-se ao número de unidades produzidas, apenas 106, o mesmo número do F1.
Mercedes-AMG One Antes de conceber o Aston Martin Valkyrie, o engenheiro já tinha feito algo parecido para a Mercedes. Com tecnologia de F1, incluindo o mesmo motor V6 turbo com recuperação de energia e 1250 cv, recebeu quatro vezes o número de encomendas esperado, mas a marca recusou-se a aumentar a produção deste carro de 2,5 milhões de euros, ficando-se pelas 275 unidades que vai entregar em 2020.
Porsche 911 R Apesar de ser considerado um dos melhores Porsche de estrada de sempre, o 911 GT3 RS tinha um problema: não tinha versão de caixa manual. Para colmatar essa lacuna, a Porsche criou esta série limitada a 991 unidades (o número de código desta geração do 911), mas a procura por uma caixa manual ligada ao motor de 500 cv era tanta que quando o carro foi apresentado ao público, todas as unidades já tinham dono.

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Nos primeiros meses, é comum a procura por um automóvel novo ser tão grande que, quando chega ao concessionário, dizem-lhe que vai precisar de esperar alguns meses para conduzir o seu carro novo. Agora imagine que, no primeiro dia a seguir ao anúncio de um carro novo, o concessionário dizia-lhe que era uma série limitada e que todas as unidades já estão esgotados. É o que aconteceu com estes supercarros.

Se acha isso estranho, até não é fora de normal se pensarmos que os supercarros são criados para serem exclusivos. Apesar de nem toda a gente ter dinheiro para comprar um, há sempre mais procura que a oferta. Por isso, quando o carro ainda está na fase de planeamento, uma marca contacta os seus clientes mais fiéis e mais abonados para os informar que estão na lista de prioritários para a próxima edição limitada de um supercarro com 1000 cv.

Esta é uma maneira das marcas recompensarem os seus clientes mais regulares, pelo que, se já tem os outros supercarros de uma marca como a Bugatti ou Ferrari, o mais provável é que os próximos também fiquem para si. Desta maneira, as marcas de supercarros exclusivos conseguem manter estes modelos longe de especuladores, que poderiam ter os fundos necessários para adquirir estes modelos de coleção, mas iriam apenas aproveitar a sua raridade para ter um lucro rápido. Por isso, também não é incomum obrigar os clientes a assinarem contratos onde concordam em não vender o carro novo durante dois anos.

Por isso, quando as marcas anunciam que vão fazer novos supercarros exclusivos, é apenas para reforçar a sua imagem como construtores de modelos exóticos para clientes especiais. Estes modelos não precisam de publicidade para encontrar compradores, e se as marcas não anunciassem estes lançamentos apenas perderiam em imagem, não em dinheiro.