Um Honda NSX de 1991, o primeiro automóvel produzido em série com um monocoque integralmente feito em alumínio, que assegurava baixo peso e elevada rigidez estrutural, é agora peça de museu… Toyota.

Os museus dos maiores construtores de automóveis são locais de culto onde as marcas investem milhões de euros para contar a sua história através de coleções de veículos que se notabilizaram por alguma razão: pioneirismo, inovação, raridade ou currículo desportivo. Entre alguns de visita obrigatória, temos os exemplos do fantástico Museu Mercedes, o moderno BMW Welt, em Munique, ou o Museu Porsche, também a não perder.

Mas, depois, há espaços como o que a Toyota tem em Nagakute, no Japão. O incrível Toyota Automobile Museum vai além da história da empresa fundada por Kiichiro Toyoda, em 1937, permitindo recuar às origens do próprio automóvel. Por isso, o museu guarda todos os veículos relevantes da marca, mas também modelos icónicos de outros construtores, como a Honda.

A mais recente aquisição para o espólio do museu da Toyota é um Honda NSX (acrónimo de New Sportscar eXperimental), modelo concebido para ser um desportivo capaz de desafiar as propostas tidas como soberanas da Ferrari e da Porsche, e cuja importância é reconhecida desta forma até pela rival no Japão.

O desportivo de motor central, apresentado pela primeira vez em 1989, no Salão Automóvel de Chicago, com motor V6 de 3.0 litros a debitar 274 cv de potência, não é o primeiro Honda no museu da Toyota, naquele espaço de exposição também figuram referência como o Sport 500, o pequeno N360 e até um Civic de primeira geração.

Há também espaço para outras marcas naquele museu, com a imagem revelada pela companhia a mostrar um Mercedes-Benz 190E de 1989, um Mazda MX-5 de 1990, um Nissan Skyline GT-R igualmente de 1989 e um Mitsubishi i-MiEV de 2011.