Se conduz automóvel com motor sobrealimentado a gasolina ou a gasóleo, este truque muito simples vai evitar avarias dispendiosas no motor do seu carro.

A democratização do turbo foi a dada altura a medida mais comuns entre os fabricantes atuais para melhorar as prestações e aumentar a eficiência dos motores de baixa cilindrada, visando também a urgência em reduzir as emissões poluentes. Mas, uma das dúvidas mais comuns deste tipo de solução diz respeito às suas características muito específicas, nomeadamente a tendência para contar com um maior consumo de óleo e o natural desgaste dos componentes, com o processo de combustão a decorrer de forma mais intensa.

Recorde-se que um turbo funciona com gases de escape que têm por missão fazer girar uma turbina, a qual, por seu turno, faz girar uma outra turbina que absorve ar fresco atmosférico, fá-lo passar por um intercooler e o ‘injeta’ na admissão do motor, mais denso e com mais moléculas de oxigénio, podendo dessa forma gerar mais potência.

Ora, esta ação do turbo, lidando com gases de escape, aumenta a temperatura da primeira turbina, cabendo ao óleo do motor a tarefa de o arrefecer. Não obstante, uma parte do óleo evapora, pelo que os condutores devem ter especial atenção ao nível do óleo presente no motor.

Por isso, recomenda-se uma verificação regular do nível do óleo no motor e o correto funcionamento de todos os elementos do turbo.

Além disso, como nota adicional, um truque muito simples para assegurar um correto funcionamento do mesmo, depois de uma viagem longa, não desligue logo o motor. Deixe-o em marcha lenta durante cerca de 60 segundos.

O objetivo desse período de repouso é auxiliar na dissipação do calor em pontos críticos como o turbocompressor e na melhor lubrificação de todos os componentes após esse esforço mais intenso.