A saída do português no final do atual mandato é assim oficial. Tavares já tinha deixado essa indicação durante uma visita à fábrica de Sochaux, em França, quando afirmou que, “em 2026, a pessoa que responde às vossas perguntas terá 68 anos, o que é uma idade razoável para se reformar. É essa a opção”.
Agora a saída para a reforma no final do mandato é oficial. A Stellantis já tem em marcha o processo formal para escolher o sucessor do português na liderança do grupo.
Este processo está a ser conduzido por um Comité Especial do Conselho de Administração presidido por John Elkann e concluirá o seu trabalho no quarto trimestre de 2025.
Nos últimos tempos, têm surgido especulações sobre o futuro imediato de Carlos Tavares, devido a resultados pouco encorajadores da Stellantis, mas a administração deu um voto de confiança à liderança do português.A mais de um ano de distância da sua reforma, Carlos Tavares continua a liderar a Stellantis, e conta com alterações na equipa dirigente.
O grupo automóvel anunciou mudanças na estrutura de gestão destinadas a “impulsionar a simplificação e melhorar o desempenho organizacional num ambiente global turbulento”, lê-se em comunicado.
Ao anunciar as mudanças, Carlos Tavares afirmou que “durante este período darwiniano para a indústria automóvel, o nosso dever e responsabilidade ética é adaptarmo-nos e prepararmo-nos para o futuro, melhor e mais rapidamente do que os nossos concorrentes, para proporcionar uma mobilidade limpa, segura e acessível”.
“Os membros recém-nomeados da equipa de liderança darão o seu valioso contributo para a determinação da nossa equipa global em enfrentar os desafios que se avizinham, reforçando e acelerando a nossa transformação para nos tornarmos a empresa de tecnologia da mobilidade preferida. Gostaria de agradecer a todos os que contribuíram para lançar as bases do sucesso futuro da Stellantis,” concluiu o CEO da Stellantis.