Importado pelo Conde d’Avillez, foi não só o primeiro automóvel a circular no País, como também o protagonista do primeiro acidente de viação ao atropelar um burro, na viagem inaugural entre Lisboa e Santiago do Cacém, de onde D. Jorge d’Avillez era natural. O dono do burro recebeu então a significativa quantia de dezoito mil réis a título de indemnização, o triplo do valor de um burro à época.
Em 1954 foi doado ao ACP pela família Garrido, tendo o restauro ficado concluído em 1961. Ficou durante muitos anos em exposição no ACP na Rua Gonçalo Cristóvão e posteriormente no Museu dos Transportes e Comunicações do Porto.
Ao longo do tempo, foi homenageado em diversos momentos, dos quais se destaca a estátua erigida no município de Santiago do Cacém em 2015. Após um novo restauro no Museu Nacional dos Coches, tem feito parte de uma exposição temporária neste espaço museológico, e regressa agora à estrada no âmbito do encerramento das comemorações dos 120 anos do Automóvel Club de Portugal.
