Responsável da divisão de performance da BMW confirma que a fórmula de eletrificação servirá para melhorar o potencial desportivo dos seus automóveis. E avisa: “Não esperem limites à potência”.
A BMW M é um verdadeiro ícone da condução desportiva, mas não ficará imune ao processo de eletrificação do automóvel. A divisão de altas prestações da marca de Munique já confirmou, aliás, que os próximos SUV com o cunho da M podem contar com sistema de propulsão híbrido.
Agora, Markus Flasch veio confirmar que o futuro do departamento que lidera passará pela ‘hibridização’ das mecânicas e até incluirá o desenvolvimento de modelos elétricos. Mas sempre com privilégio ao prazer de condução.
As novas regras obrigam a BMW emissões em todos os modelos da sua divisão M, de automóveis desportivos. E a marca Munique não deixará de modernizar os mais potentes motores no seu catálogo. “A M é a força por detrás do prazer de condução da BMW,” explicou Flasch, sublinhado que o potencial desportivo dos seus automóveis estará sempre assegurado.
Quanto a potências, continue a contar-se com músculo em doses generosas, é outra das garantias deixadas pelo homem forte da M. “Olhamos 10, 15 anos para trás e se imaginarmos 625 cv numa berlina familiar, provavelmente iria ficar assustado. Hoje, eu posso oferecer esses 625 cv no M5, dá-lo para a minha mãe conduzir no inverno e acreditar que ela fica bem. É uma questão de como combinamos tudo num pacote para o tornar acessível a toda a gente, e isto é o que a M faz de forma brilhante desde sempre. Não esperem um limite à potência.”