Em Lisboa, só o número de viagens em veículos de micromobilidade da Bolt aumentou 1000% no 1º trimestre de 2022 face ao 1º trimestre de 2021.
O operador de micromobilidade Bolt anunciou que o seu negócio quadruplicou desde o início da pandemia, tendo registado em julho o seu mês de maior sucesso deste ano. Só em número de locais abrangidos pelos seus serviços, a empresa registou um aumento de 200%, servindo agora mais de 500 cidades em 45 países nos continentes europeu e africano.
A nível global de negócio, a Bolt triplicou, desde o início de 2020, o seu número de utilizadores para mais de 100 milhões e adicionou também mais de dois milhões de condutores à sua plataforma.
A empresa inaugurou vários novos escritórios ao longo do último ano, incluindo hubs de engenharia em Berlim e Nairobi, e mais que duplicou o seu número de colaboradores, que agora ultrapassa os 3000; há ainda cerca de 350 posições em aberto, com vista à contratação de mais de 700 pessoas até ao fim de 2022.
O ANÚNCIO DESTES NÚMEROS MARCA O NONO ANIVERSÁRIO DESDE QUE MARKUS VILLIG FUNDOU A BOLT EM TALLINN, NA ESTÓNIA, EM 2013.
Então um adolescente, Villig contratou pessoalmente os primeiros condutores para a plataforma nas ruas da capital estoniana, construindo a partir daí um negócio que, desde a sua última ronda de investimento, está avaliado em 7,6 mil milhões de euros.
Markus Villig, CEO e fundador da Bolt, diz que “a pandemia foi o maior choque económico em várias gerações; atingirmos metas como 100 milhões de utilizadores e termos operações em mais de 500 cidades são, de facto, razões para nos sentirmos mesmo muito orgulhosos. Quando a Bolt foi inicialmente fundada, a nossa missão era desafiar a indústria tradicional dos táxis em Tallinn com um novo serviço de transporte de passageiros. Agora, a nossa dimensão e a variedade de produtos que oferecemos colocam-nos numa posição única para revolucionar o modo como as pessoas se deslocam nas cidades. Oferecendo uma alternativa ao carro particular, conseguimos ajudar a criar cidades mais verdes, mais seguras e mais agradáveis para se habitar”.
No entanto, acrescenta Villig, “é importante manter os pés assentes na terra – os níveis elevados de inflação e das taxas de juro exigem que sejamos disciplinados quando avaliamos como, e em que mercados investimos. Isto pode levar a uma priorização dos nossos esforços de crescimento nos mercados em que já operamos, ao invés de expandirmos a nossa oferta para novos países. A nossa cultura de frugalidade ajudou-nos a sair da pandemia numa posição forte, mas os desafios não irão parar e a equipa está focada em preparar-se para responder aos mesmos.”
David Silva, porta-voz da Bolt e responsável pela Bolt Food em Portugal, conta que “quando me juntei à Bolt, em 2018, para fazer o lançamento da então Taxify no país, só contávamos com um produto. Atualmente, o nosso serviço de transporte de passageiros está disponível em todo o país; temos opções de micromobilidade em 11 cidades, a Bolt Food já opera na Grande Lisboa, Grande Porto, Braga e Coimbra e a Bolt Market encontra-se a consolidar o negócio em Lisboa. A adesão do mercado nacional às nossas soluções tem sido espantosa: a título de exemplo, só no primeiro trimestre deste ano, quando comparado com o ano passado, registámos em Lisboa um aumento de 1000% no número de viagens com os nossos veículos de mobilidade suave. O nosso objetivo é continuar a trabalhar para que a experiência dos utilizadores da Bolt seja cada vez melhor nas nossas várias áreas de operação, e que, assim, continuemos no bom caminho rumo a construir cidades para as pessoas, não para os carros.”
Atualmente, em Portugal a Bolt atua em quatro diferentes áreas de negócio: transporte de passageiros, micromobilidade, e os serviços de entrega de comida e de mercearias em casa. A Bolt Business, desenhada especialmente para ajudar as empresas e os seus colaboradores a deslocarem-se na cidade de forma mais sustentável, é ainda uma das mais recentes novidades da operadora.