Em Outubro de 1996 a Chevrolet inicia a produção da quinta geração do Corvette e, com isso, a Callaway começa também o desenvolvimento do seu novo automóvel com a ajuda da alemã IVM Automotive. Designado por Callaway C12, permanecia apenas com o tejadilho e vidros do Corvette, sendo tudo o resto redesenhado, tornando-se desta forma num automóvel completamente diferente e agora com carroçaria construída em fibra de carbono e Kevlar. O desenho esteve a cargo de Paul Deutschman e o que salta mais à vista são os faróis e farolins, sendo que na traseira podemos identificar o uso de farolins do Opel Tigra.
Mas não só no desenho se distancia o Corvette C5 do Callaway C12, uma vez que a geometria de suspensão foi completamente alterada, além de contar com a adição de amortecedores ajustáveis e diferentes molas. Na traseira, as molas de lâminas foram mantidas, sendo no entanto melhoradas.
A nível mecânico poderia estar equipado com o motor do Corvette, o V8 LS1 de 5,7L de cilindrada modificado com 440cv e 536Nm de binário, ou então com o V8 SuperNatural de 6,2L de cilindrada com 482cv de potência. Acoplado ao motor está uma caixa manual de seis velocidades.
Lançado em 1997 e mantendo-se em produção até 2001, apenas 20 exemplares foram construídos para estrada, de modo a homologar a versão de competição para correr na categoria GT2 nas 24h de Le Mans.
Presente neste artigo está o exemplar adquirido pelo piloto Dale Earnhardt Jr. em 2004, que o manteve por mais de uma década. Este C12 Coupe de 1999 pintado na cor Mauritius Blue Mica está equipado com o motor mais potente de 6,2L de cilindrada.No passado dia 11 de Fevereiro, foi levado a leilão através da plataforma Bring a Trailer, sendo vendido por 115 mil dólares, cerca de 106 mil euros. Juntamente com o automóvel seguiu muito material de acessórios da época, como camisolas, casacos e porta-chaves do Callaway C12.