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Câmara de Lisboa atribui 5 milhões para equilibrar contas da EMEL

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A medida “visa garantir o equilíbrio das contas” da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), pode ler-se na proposta que prevê a atribuição de cerca de cinco milhões de euros para fazer face à perda de receitas da empresa resultante das medidas tomadas no âmbito da pandemia de covid-19, nomeadamente a suspensão da cobrança do estacionamento.

A proposta foi aprovada, em reunião privada do executivo municipal, com os votos favoráveis do PS, BE e PCP, a abstenção do CDS-PP e os votos contra do PSD, que à agência Lusa, pela voz do vereador João Pedro Costa considerou a medida desenquadrada. “Com tantas empresas e pessoas a passar mal, é no mínimo de mau gosto atribuir um subsídio de exploração adicional à EMEL no valor de 5 milhões de euros, porque a empresa foi prejudicada pela redução de tráfego automóvel”, referiu.

No documento oficial pode ler-se que “A pandemia de covid-19, bem como as medidas públicas adotadas para a respetiva contenção e mitigação, incluindo o decretamento do estado de emergência, as medidas de confinamento geral e a suspensão de cobrança de tarifas de estacionamento na via pública, decretada este ano, tiveram um impacto significativo na atividade da EMEL para o ano de 2021, que não foi, como não podia ter sido, antecipado no PAO [Plano de Atividades e Orçamento para 2021] anual”,

A Câmara de Lisboa sublinha ainda que, embora o pagamento do estacionamento tenha sido retomado em 14 de abril, “os impactos da pandemia sobre a atividade da EMEL vão estender-se ao resto do ano, ficando as receitas da empresa continuamente prejudicadas pelo facto de não existir o movimento de tráfego e estacionamento automóvel expectável na cidade”.