Chama-se SeaPod e é a nova coqueluche da Ocean Builders, companhia de tecnologia e sustentabilidade com sede no Panamá: uma casa autossustentável, que tem também a capacidade de se reparar a si própria e fica acima do nível da água, a flutuar no mar. Mas não para já…

Na cerimónia de apresentação do primeiro protótipo, no final do mês de setembro, frente a uma plateia distinta, que incluía, por exemplo, a presença de Laurentino Cortizo, presidente do Panamá, o SeaPod… meteu água.

A estrutura superior desenhada pelo arquiteto neerlandês Koen Olthuis, com 73 metros quadrados, divididos entre quarto principal, sala, cozinha e casa de banho, terá sido peso a mais para o sistema de flutuação desenvolvido pela empresa, recorrendo a tubos de aço cheios de ar para manter a casa três metros acima da água, a flutuar tal como um iceberg.

“Como toda a inovação e nova tecnologia, há uma probabilidade de tentativa e erro, e isso proporciona uma oportunidade de aprender, melhorar e continuar a inovar na tecnologia oceânica”, comentou um porta-voz da empresa após o incidente, que não fez feridos.

A ideia parece boa, mas as SeaPods têm, obviamente, um longo caminho a percorrer antes de chegarem ao mercado, por preços desde os 300 mil euros e os 1,5 milhões de euros pedidos pela versão mais requintada.