Inquérito realizado a nível nacional pela DECO PROTESTE avalia estradas portuguesas com nota baixa.
Os condutores portugueses estão pouco satisfeitos com o estado das estradas dentro das localidades. É uma das conclusões do estudo levado a cabo pela DECO PROTESTE a nível nacional e que concluiu com uma classificação geral de 5,6 pontos em 10 possíveis.
Segundo a organização de defesa do consumidor, quatro em dez inquiridos revelaram insatisfação com o estado das estradas nas localidades (a maioria são moradores em zonas rurais ou suburbanas). O estado do piso é o fator que mais influencia a perceção dos condutores e o que obtém a classificação mais baixa: 4,6 pontos em 10.
As condições do piso também não convencem os utilizadores das autoestradas. Das 36 autoestradas do País, o estudo incluiu as 15 com maior extensão (mais de 50 quilómetros), cabendo o destaque negativo à A22. A estrada que é conhecida como Via do Infante é a que menos agrada aos condutores portugueses, o que justifica a apreciação mais baixa entre as autoestradas analisadas: 6 em 10 pontos. Para esta avaliação pesaram também o número insuficiente de zonas de descanso e as obras, no que toca à velocidade de execução e ao impacto no trânsito.
“A A17 (Entre Marinha Grande e Aveiro) e A6 (da Marateca até Elvas) são as que mais agradam. A sinalização e a largura da via foram os aspetos que mais agradaram aos utilizadores da A17. A segurança das curvas, as barreiras laterais e o desenho das entradas e saídas foram critérios também apreciados. Por sua vez, na A6, a largura da via foi o aspeto mais valorizado, seguido da segurança das curvas, das condições do piso (trata-se da autoestrada com a apreciação mais elevada neste critério) e das barreiras laterais.”, pode ler-se no comunicado da organização de defesa do consumidor.