Renee Gracie abandonou a carreira de piloto em 2017 para vingar na indústria de conteúdos para adultos, e fará o regresso às corridas este ano.
Renne Gracie, australiana de 28 anos, fez carreira na competição automóvel ao mais alto nível. Começou a dar nas vistas como piloto em 2015, estabelecendo-se, então, como a primeira mulher a competir, a tempo inteiro, no campeonato australiano de V8 Supercarros, na altura aos comandos de um Ford FG X Falcon da Prodrive, que partilhava com Simona de Silvestro. Seguiram-se passagens pela Porsche Carerra Cup australiana e várias participações no campeonato de Super2, mas os resultados (e os patrocínios) teimaram em não aparecer, fazendo desvanecer o sonho de um salto para palcos mais competitivos, como a NASCAR.
As dificuldades de financiamento e desmotivação motivaram a decisão de colocar um ponto final na carreira desportiva, que afinal foi colocada apenas em pausa, uma vez que a Gracie acaba de confirmar o seu regresso à competição, depois de uma experiência na indústria do entretenimento para adultos.
Conta no OnlyFans deu para tudo
Longe das pistas, a jovem australiana dedicou-se a comercializar fotos e vídeos de cariz sexual, em plataformas como a OnlyFans, onde ganhou quase 500 mil euros só no primeiro mês. “Deixou-me com uma situação financeira com que nunca tinha sonhado e realmente gosto do que faço.”, explicou em entrevista ao Daily Mail Austrália, onde confidenciou também que recebeu alguns pedidos bem estranhos: “Já alguém me pediu para engarrafar a minha urina e enviar pelo correio. Também pedem para fazer vídeos e fotos das minhas axilas…”.
O regresso pensado
Em declarações ao site australiano Speedcafe, Gracie explicou que o regresso às corridas este ano, na FanatecGT World Challenge Australia, está a ser pensado desde 2020 e acaba por ser uma escolha natural. “Além de ter experiência anterior em carros de GT, é uma categoria internacional”.
“Competir no GT World Challenge significa que estou numa categoria com presença global e algo que os meus fãs no exterior podem ver e entender – uma categoria que é desejável onde quer que esteja no mundo”.
“Em todo o mundo conhecem Mercedes, Porsche, Audi ou BMW e as pessoas apoiam as marcas e os fabricantes envolvidos.”
“Quero voltar a desfrutar do desporto e sentir a emoção de estar de volta ao volante. Em última análise, quero ser competitiva e o programa que desenvolvemos é sobre acelerar e chegar à frente.”
“Tenho andado de kart e assumi o volante recentemente e fiquei muito satisfeita com a rapidez com que tudo voltou a mim.”
“Sinceramente, não sei como irei sair-me, mas é como andar de bicicleta – não se esquece”, concluiu.