No rescaldo das notícias que dão como praticamente certo a entrada da Apple na indústria automóvel como fabricante, em vez de ser apenas fornecedora, recuperando projeto de carro autónomo que se pensava definitivamente arquivado, Elon Musk reagiu nas redes sociais, para considerar “estranha, se verdadeira”, a informação. E aproveitou para revelar que, em 2017, tentou vender a sua empresa à gigante tecnológica.
Através do Twiiter, Musk revelou que “nos dias mais sombrios do programa ‘Model 3′” entrou em contacto com Tim Cook, administrador executivo da marca da maçã, para discutir a possível venda Tesla, por um décimo do valor atual. “Ele recusou a reunião”, escreveu.
O CEO da Tesla também não esconde a sua surpresa em torno dos rumores que indicam que a Apple estará a desenvolver um novo tipo de design de bateria “de outro nível”, que reduziria significativamente os custos de produção.
Elon Musk insiste que não há de novo no processo da fabricante do iPhone, lembrando que a Tesla “já está a utilizar fosfato de ferro para carros de médio porte produzidos na fábrica em Xangai”, chegando até mais longe ao explicar que “uma única célula é eletroquimicamente impossível, pois a tensão máxima é cerca de cem vezes mais baixa”. “Talvez eles quisessem dizer que as células se unem, como a nossa bateria estrutural?”, acrescentou.
Strange, if true.
– Tesla already uses iron-phosphate for medium range cars made in our Shanghai factory.– A monocell is electrochemically impossible, as max voltage is ~100X too low. Maybe they meant cells bonded together, like our structural battery pack?
— Elon Musk (@elonmusk) December 22, 2020
