EMEL quer escutar utilizadores de terminais rodoviários

02/07/2022

Em que é que cinco dos terminais rodoviários mais importantes da cidade de Lisboa – Oriente, Sete Rios, Campo Grande, Pontinha e Colégio Militar – se devem transformar para fornecer melhores serviços?

Como será o futuro dos terminais rodoviários? Como podem os atuais terminais rodoviários ser transformados interfaces multimodais, espaços de conectividade que, além dos habituais serviços de transporte, ofereçam outras utilidades e experiências para melhorar a comodidade e qualidade das viagens e, até, da população não viajante?

Estas são questões que se encontram a ser trabalhadas em Lisboa pela EMEL.

No âmbito do projeto RESTART – Masterplan for Lisbon’s Multimodal Mobility Hubs, a Câmara Municipal de Lisboa e a EMEL pretendem perceber em que é que os terminais rodoviários da cidade de Lisboa se devem transformar para responder melhor às necessidades dos seus utilizadores e da comunidade.

Para isso, está a estudar cenários de requalificação e recapacitação dos cinco principais terminais da cidade de Lisboa: Campo Grande, Colégio Militar, Oriente, Pontinha e Sete Rios.

Neste momento, decorre “a fase de cocriação com a sociedade civil”, que pretende saber a opinião e dar voz às pessoas que utilizam estes espaços ou possam vir a usufruir deles no futuro.

Assim, nas próximas duas semanas, o RESTART estará presente nestes cinco terminais em ações de auscultação aos utilizadores:

Sete Rios – de 29/junho a 2/julho

Colégio Militar – de 4 a 5/julho

Campo Grande – de 6 a 8/julho

Pontinha – de 11 a 12/julho

Oriente – de 13 a 16/julho

As ideias e sugestões também podem ser deixadas em www.emel.pt

“A cidade reconhece a necessidade de oferecer espaços de intermodalidade mais confortáveis, seguros, com acessos mais eficientes e que integram diferentes modos de transporte com vista a uma melhor qualidade de serviço. Um dos elementos diferenciadores do projeto é a sua abordagem centrada nos utilizadores do sistema de mobilidade de Lisboa. O que é que as pessoas que visitam, trabalham, estudam e vivem em Lisboa, gostavam de ver naqueles espaços? Por isso a metodologia do projeto passa por implementar um processo de participação ativa que mobilize diferentes grupos de interesse, incluindo a sociedade civil”, afirma Luís Natal Marques, Presidente do Conselho de Administração da EMEL.