Embora Portugal continue classificado como um dos países mais seguros a nível europeu, o roubo e furto de automóveis é dos crimes mais frequentes. Entre as técnicas mais evoluídas, gizadas com o apoio de ferramentas cada vez mais sofisticadas que permitem ‘enganar’ os sistemas eletrónicos dos veículos, também os esquemas clássicos continuam a preocupar as autoridades. A boa notícia é que, contra estes, só tem de estar informado e prevenido.
É o que faz o artigo do jornal espanhol ‘El País’ ao alertar para as tentativas de roubo de automóveis com recurso a uma técnica que é conhecida como o método da garrafa. De acordo com aquele meio esta tipologia de crime continua a ser usada, sobretudo nas zonas de diversão noturna, em estacionamentos nas imediações de bares e discotecas.
É um roubo que não necessita de ferramentas ou de violência. Os ladrões limitam-se a colocar uma garrafa de plástico vazia na cava da roda, normalmente presa no pneu que está mais longe do condutor (atrás, do lado direito). Ao arrancar com o carro, o ocupante será surpreendido pelo som da garrafa a ser esmagada e, pelo barulho, vai pensar que raspou ou bateu em qualquer local.
A tendência é sair da viatura para verificar se fez estragos. E é nesse momento que os assaltantes saltam para o volante, aproveitando que o automóvel está aberto e com a chave na ignição.
Por isso, já sabe, não dispense uma rápida vistoria ao carro antes de entrar, sobretudo se o deixou estacionado em locais desconhecidos, mal-iluminados ou desertos. No caso de encontrar algo de estranho, seja discreto, arranque normalmente e volte apenas a parar em lugar seguro.
